Cidade de Palmas e Caixa formalizam financiamento para BRT no valor de R$ 238 mi

Prefeito Carlos Amastha e Superintendente da Caixa Econômica assinaram nesta 4ª, contrato de financiamento para a segunda fase de construção do BRT no valor de R$ 238 milhões

Prefeito Carlos Amastha e Superintendente da Caixa
Descrição: Prefeito Carlos Amastha e Superintendente da Caixa Crédito: Secom Palmas

O prefeito de Palmas, Carlos Amastha, assinou na tarde desta quarta-feira, 04, um contrato de financiamento no valor de R$ 238 milhões com a Caixa Econômica Federal (CEF) para construção do segundo trecho do Bus Rapid Transit (BRT), que corresponde à região centro-norte.

 

A primeira parte da construção do BRT, que corresponde a região sul da Capital será realizada com recursos do Orçamento Geral da União. Segundo Carlos Amastha, “a primeira fase do edital já está na rua e a data para abrir as propostas é no dia 3 de março”.

 

Esta segunda fase da construção do BRT, segundo Amastha, deve passar agora pela comissão de licitação e a previsão para que o edital seja aberto é de cerca de 90 dias “e a partir daí também, o prazo legal para declararmos o vencedor [da licitação]” afirmou o prefeito.

 

A contrapartida da prefeitura na construção da parte central do BRT será no valor de R$ 12 milhões. A previsão para o valor total da obra será de R$ 476 milhões.

 

Desapropriações

Segundo Amastha, nas regiões centrais e norte não haverão famílias impactadas com as obras do BRT. Quanto às desapropriações e permutas da região sul, no Setor Aureny III, o prefeito disse apenas que serão entregues às famílias nos próximos dias.

 

A parte de desapropriações, segundo Amastha , que se iniciaram no ano passado, não foi concluída por questões orçamentárias. As permutas “poderiam proceder imediatamente”, disse o prefeito.

 

“Sabemos que nunca, nem a Caixa Econômica, nem o ministério, nem a prefeitura aprovariam um projeto, que é beneficio para todos nós em cima do sofrimento de algumas famílias palmenses. Inclusive o projeto tem dentro desse dinheiro, parte que é justamente para o impacto social àquelas famílias que são impactadas pelo projeto” disse Amastha.

 

Questionado sobre o posicionamento do Ministério Público Federal (MPE) sobre as altas taxas que poderão ser geradas com custos de manutenção e por não possuir quantidade de passageiros suficientes para o BRT o prefeito afirmou que "desconhecem o projeto". “Pode ter certeza que teremos o melhor sistema de BRT do mundo” disse o prefeito acrescentando que a quantidade de vagões do transporte aumenta conforme a necessidade.

 

O Superintendente Regional da Caixa Econômica Federal, Vandeí Ferreira disse que a participação da CEF, é mais do que financeira, mas com um papel social. “Nós entendemos enquanto Caixa, que esse projeto é de suma importância para a nossa cidade, tanto social quanto econômica. E essa é nossa obrigação. É ser esse indutor desse desenvolvimento”, disse Valdeir, acrescentando que equipes da caixa realizaram estudos e constataram a viabilidade da construção do BRT.

 

Consórcio do Lago

Na ocasião, também foi assinado contrato de rateio com a Prefeitura de Porto Nacional, a fim de firmar parceria no Consórcio Intermunicipal do lago (CL), que visa buscar desenvolvimento para os seis municípios envolvidos que são: Palmas, Porto Nacional, Ipueiras,  Lajeado, Miracema e Tocantínia. O contrato de rateio já está firmado com os demais municípios e será assinado posteriormente.

 

 

 

 

 

 

(Atualizada às 17:54, no dia 04 de fevereiro de 2016)

 

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