O secretário da Educação Adão Francisco de Oliveira reiterou em entrevista coletiva nesta quinta-feira, 27, após a decisão dos professores pelo fim da greve, o corte de ponto dos servidores, o que para o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Tocantins (Sintet) foi uma “colocação infeliz” e informam que se houver o corte, os professores ficam desobrigados a cumprir o calendário de reposição que vai ser construído pela Seduc.
“A primeira coisa a ser feita é negociar o não corte dos pontos de forma democrática e o reforço por parte do secretário de manter o corte é estranho, pois esperávamos uma outra postura de alguém que foi forjado nos movimentos sociais”, explicou o presidente do Sintet em Palmas, Joelson Pereira.
Segundo Joelson o secretário “é o maior responsável por estabelecer a harmonia entre os servidores e o governo” e para ele manter o corte dos pontos pode tencionar ainda mais a relação que já não é boa. “Esperamos que ele reveja essa posição”, disse.
Como o calendário de aulas deve cumprir o total de 200 dias letivos, caso não seja, o Estado é penalizado e Joelson alerta que o gestor da pasta é o maior responsável por garantir que os alunos da rede pública estadual de ensino tenham todos os dias letivos necessários. Para que isto aconteça vai ser necessário ter a reposição de aulas e com o corte dos pontos os professores são desobrigados a cumprir a carga horária.
Voltando atrás
Segundo Joelson informou ao T1 um superintendente da Secretaria de Educação (Seduc), entrou em contato com o sindicato informando que não vai haver corte, mas a categoria espera que por parte do secretário, que é a autoridade maior da Pasta, haja uma posição oficial. “O peso que tem foi a fala do secretário durante a coletiva e vale lembrar que o superintendente trouxe a informação verbal, não oficializou nada”, relatou.
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