Servidores federais em greve fazem protestos no HGP e na Avenida Theotônio

Do HGP os manifestantes seguiram para a Reitoria do IFTO e realizaram o bloqueio parcial da Avenida Theotônio, em frente Reitoria, por mais de uma hora

Servidores protestam na Capital
Descrição: Servidores protestam na Capital Crédito: Ascom/Sintsep-TO

Os servidores federais em greve do Instituto Federal do Tocantins (IFTO), Universidade Federal do Tocantins (UFT), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e sindicatos realizaram dois atos de protesto na tarde de quinta-feira, 27, em Palmas, na entrada do ambulatório da Pró-Rim, no Hospital Geral de Palmas, e na Avenida Theotônio Segurado.

 

O primeiro protesto, segundo informações dos grevistas, foi realizado pela melhoria do atendimento aos pacientes de hemodiálise no HGP. Segundo Flávio Mota, representante do Sintsep-TO, “o ato foi organizado após chegar ao conhecimento dos grevistas relatos de uma suposta forma desumana de atendimento aos pacientes. Muitos deles vem do interior do Estado e sequer têm condições de reagir a qualquer destrato. Existem queixas de pacientes que merecem ser ouvidas”.

 

Do HGP os manifestantes seguiram para a Reitoria do IFTO e realizaram o bloqueio parcial da Avenida Theotônio, em frente Reitoria, por mais de uma hora. Segundo o Sindicato da categoria, os atos de protestos na Capital seguem as orientações do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasef), que reúne 22 entidades representativas do conjunto de servidores das três esferas, e deliberou pela realização de um Dia Nacional de luta, em todos os Estados, além de uma grande marcha a Brasília.

 

“O objetivo é cobrar do governo uma saída para o impasse instalado no processo de negociações com a categoria. Nesse momento, os servidores IFTO, UFT e INCRA esperam que o governo apresente uma proposta alternativa ao índice de 21,3% dividido em 4 anos que a maioria absoluta da categoria rejeitou. Uma das intenções do movimento é fazer com que sejam levadas em conta perdas salariais concretas, incluindo a inflação desse ano, que pode chegar ao patamar de 10%, inflação essa que não está sendo considerada pelo o governo em sua proposta”, destaca Flávio da Silva Mota.

 

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