O deputado federal Carlos Gaguim (PMB) disse ao T1 Notícias na manhã desta segunda-feira, 21, que provocará o Ministério Público Estadual a acompanhar com atenção o destino dos recursos liberados por ele, com o apoio da ministra Kátia Abreu, junto ainda ao ex-ministro Joaquim Levy, referente a financiamentos contraídos pelo governo do Estado junto ao Banco do Brasil.
“Na condição de relator setorial da CMO, eu deixei claro ao ministro Levy que a gente trancaria a pauta do PLN 05 se não fosse feita a liberação dos recursos para o Estado”, explicou o deputado. A pressão aconteceu na visita do ministro à comissão e contou com o respaldo da ministra Kátia Abreu. “Quem liberou esses recursos fomos nós. Não foi Marcelo não. Agora o Ministério Público tem que acompanhar para ver se esse dinheiro vai chegar até as empresas que estão aguardando, ou se vai tomar outro rumo”.
O deputado disse que tem ajudado como pode o Estado, por que é a sua obrigação e que provará com números as emendas empenhadas e liberadas até o final deste exercício. “Estou aqui trabalhando, na CMO - Comissão Mista de Orçamento, nós somos quatro relatores setoriais, e o Gaguim tem trabalhado para liberar e pagar emendas importantes para o Estado e para Palmas. Eu vou provar é com números”, disse ele.
Incompetência para gerir a máquina
O deputado questionou o governo ainda sobre o não pagamento integral do 13º, já anunciado. “Isso é um absurdo, uma falta de consideração com o funcionalismo. Ele esqueceu que esses votos foi que elegeram ele? Ajudaram a me eleger também, mas na minha época 13º a gente começava a poupar seis meses antes da data. Isso é incompetência, é falta de gestão. Se quisesse pagar, teria se programado e pago”, disparou.
Carlos Gaguim disse que vem recebendo ligações e mensagens de WhatsApp de servidores, revoltados e inconformados com a falha do governo em cumprir com o compromisso. “Basta você ver o que esse governo gasta com diárias e com viagens durante o ano todo. Esse Consórcio do Centro Oeste não serve para nada, e ele insiste nessas viagens, sempre de jatinho, avião particular, para cima e para baixo. Quanto custou isso? Faz as contas!”, disparou o deputado.
Para o deputado o governo não soube gerir a máquina para enfrentar os desafios que enfrentou. “Uma prova disso é essa quantidade de secretarias e autarquias: 44. Pra que isso num estado com 1 milhão e meio de habitantes? Goiás tem 15, para atender uma população de 7 milhões. Tem que enfrentar, tem que cortar, tem que buscar recursos, mas não age”.
Ponte do Lajeado
O deputado, que é ex-governador, fez questão de esclarecer que não tem responsabilidade sobre a licitação, contratação e qualquer irregularidade na execução do contrato da Ponte de Lajeado. “Quem licitou a ponte foi o Marcelo e o Brito. Quem fez o aditivo da obra foi o Siqueira. Ouvi outro dia críticas ao Gaguim e quero deixar claro que a responsabilidade dessa licitação e contratação é deles. Eu fiz 90% da obra, mas não contratei, nem aditivei”, finalizou.
(Atualizada às 10h36)
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