A senadora Kátia Abreu denunciou em entrevista ao T1 Notícias nesta quarta-feira, 27, o que considera perseguição política a prefeitos que anunciaram apoio a Marcelo Miranda. Em Dois Irmãos, conforme a senadora foi suspensa a execução dos serviços de lama asfáltica.
“Lá eles iam executar 80 mil metros cúbicos, e o prefeito Chicão havia indicado as ruas a serem recuperadas. Com 15 mil executados, o maquinário foi retirado, assim como o material que havia chegado, para tapa buraco, TSD e lama asfáltica”, denuncia.
Segundo a senadora, é um governo que quer se dar o verniz de democrático, mas que está perseguindo este e outros prefeitos que anunciaram apoio à coligação “A Experiência Faz a Mudança”.
Procurada para saber o porquê da não conclusão das obras, a Agência de Máquinas e Transporte (Agetrans) informou em nota que “as obras são de responsabilidade da empresa (consórcio) que venceu a licitação e foi contratada para executar o Programa em todas as cidades tocantinenses, sendo que o cronograma de obras é definido pela mesma. O consórcio é formado pelas empresas EHL Construtora e JM Construtora”.
Já o empresário Wilmar Bastos, da EHL, informou ao T1 Notícias que houve um erro no seu cronograma de execução de obras, o que provocou o envio de uma equipe a Dois Irmãos, que não deveria ter sido enviada. "Tem cidades maiores que nós temos que atender primeiro. Aí comecei a receber pressão de ouros prefeitos, por isso retiramos. Estamos atendendo Guaraí e já concluímos Divinópolis, que são maiores", explicou.
Após a vistoria e auditoria do Banco do Brasil vamos iniciar a segunda etapada e concluir os 40 mil m² em Dois Irmãos, segundo afirmou Wilmar Bastos. O empresário disse acreditar que essa vistoria comece na próxima semana e as obras podem ser retomadas na segunda quinzena de outubro, quando devem ser feitos os 24 mil m² restantes. "Nós não trabalhamos com cronograma político, nosso cronograma é técnico-operacional", destacou.
Diretoras demitidas em Monte do Carmo
Três diretoras de escolas estaduais de Monte do Carmo foram exoneradas nesta semana, o que segundo o refeito da cidade, Gilvane é uma retaliação do atual governo por ele estar apoiando Marcelo Miranda.
De acordo com o prefeito, as diretoras têm 10, 6 e 5 anos de serviço nas unidades educacionais. “São pessoas que ficaram, foram indicadas em 2010, desde o Siqueira (...) e agora foram exoneradas, sem mais nem menos, sem qualquer comunicação”, disse.
Foram exoneradas a diretora da Escola Estadual Padre Gama, Viviane Gomes Oliveira, da Escola Estadual Mestra Bela, diretora Eliza Rodrigues e a diretora da Escola Brigada Che Guevara, Elizabeth Oliveira Negri.
“É uma retaliação justamente porque estou apoiando o Marcelo Miranda. As diretoras estão revoltadas. Elas não tem qualquer envolvimento com política”, disse.
(Atualizada às 17h11)
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