Kátia vê improbidade na escolha de obras da Agetrans e discurso contraditório

Senadora diz que escolha de estradas sem problemas para recuperar é forma de fazer caixa para campanha. Ela aponta também contradição no discurso dos governistas sobre familiocracia

Kátia Abreu
Descrição: Kátia Abreu Crédito: Divulgação

A senadora Kátia Abreu, disse ao T1 Notícias na manhã desta quinta-feira, 18, que o direcionamento feito pelo governo do Estado, através da Agetrans, dos trechos de pavimentação a serem recuperados é caso de improbidade administrativa.

 

“Estão fazendo trechos em que o asfalto estava em boas condições de uso e deixam de fazer os críticos. Por que?”, questiona. “Só pode ser por que se for arrumar lugar em que está ruim não sobra dinheiro”, completa.

 

“De Araguaçu a Alvorada está intransitável. Nem tem como trafegar. De Formoso a Dueré é só buracos. Por que não faz? Isso é vergonhoso!” protesta a senadora.

 

Para Kátia Abreu a seletividade na escolha dos trechos está evidente e já dá motivo a procedimento por improbidade administrativa. “Onde já se viu? São vários casos em que o prefeito declara apoio a oposição e as obras são interrompidas. As autoridades estão atentas”, declara.

 

Discurso contraditório e processo contra Gomes

 

A senadora criticou ainda a abordagem da campanha governista que quer “pregar” na oposição a pecha de estar construindo mandatos baseados em laços de família.

 

“O Sandoval era deputado e a mulher, Marcela Cardoso disputou a prefeitura de Colinas. Só não é prefeita por que perdeu a eleição quando disputou contra o Santana. Se tivesse ganhado poderia ser prefeita até hoje e o marido governador”, relembrou.

 

“O Agnolin tem a mulher coordenando campanha hoje, mas a Edna já foi vereadora e vice-prefeita. Eles viram problema nisso?”, questiona. ‘E o Eduardo Gomes tem dois irmãos que disputaram vereança. Em Palmas, um ficou na suplência, só não tem mandato por que não ganhou. A mesma coisa o outro em Xambioá”, comparou.

 

Sobre o adversário ao Senado na chapa governista Kátia ainda lembrou: “a maior obra que esse rapaz fez, foi trazer o doleiro ao Estado para fazer negócios escusos no Igeprev. Esta é a marca dele. Ainda não é ficha suja por que o processo está em curso, mas é investigado hoje, em processo autorizado peloSTF, não tem como negar”, finalizou.

 

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