O candidato a governador Marcelo Miranda (PMDB) encerrou nesta quarta-feira, 1º de outubro, à noite, a realização de comícios em Palmas na Avenida Tocantins, em Taquaralto. O clima foi de despedida da campanha com a mensagem de pedido de voto e convite para o último grande evento da coligação em Palmas, uma carreata no sábado, dia 4, saindo dos Aurenys.
O candidato a governador reforçou em seu último comício na capital, que seu projeto é resgatar a autoestima da população tocantinense e industrializar o Estado, estando mais próximo do povo.
Em seu discurso, Marcelo Miranda afirmou que, mesmo com tamanha perseguição sofrida e dificuldades, conseguiu reunir grandes líderes do Estado em seu palanque. Citou os nomes de Raimundo Boi, Warner, Ernani Siqueira e Moisés Avelino. “Primeiro disseram que eu não conseguiria registrar candidatura e consegui. Depois entraram com recurso, barraram minhas contas na Assembleia. Fui traído por pessoas que não pensava que seria”, rememorou situações.
Apesar de citar os episódios a que Marcelo Miranda caracteriza como perseguição, o candidato a governador afirmou que não entrará no jogo dos adversários. “Vocês me viram conduzir o debate, a campanha”, disse. “Meu adversário diz que eu quero demitir funcionários, mas fiquem tranquilos servidores. Vocês vão voltar a ter um governador amigo do servidor público e choque de gestão não significa demissão”, garantiu.
Miranda alfinetou o atual governador afirmando que se sente envergonhado de saber que tem homens dilapidando o patrimônio público. “É só ir a TO [rodovia] e ver o desmantelo que estão fazendo. E eu digo uma coisa, se for lícito eu não vou dar calote, mas se não for vai ter que fazer tudo de novo, começando pelos municípios”, disse.
Cláudia Lelis alfineta casal Cardoso
A candidata à vice-governadora Cláudia Lelis (PV) também lembrou a perseguição sofrida pelo grupo e provocou Sandoval Cardoso (SD). “Essa perseguição desde que rompeu com o Siqueira. Paga o preço pelo rompimento com o fantoche fruto do golpe, cidadão eleito com 15 votos”, alfinetou.
Sobrou até para a esposa do atual governador, Marcela Cardoso: “ao contrário de Marcela Cardoso, que foi cassada e ela sim está inelegível por oito anos”, disse ao afirmar que Marcelo Lelis não foi cassado e seu processo nem saiu do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Cláudia afirmou que, antes do fim do ano, Lelis volta de Brasília com problema resolvido.
Cláudia ainda disse que quem deve desculpas ao povo é Sandoval Cardoso, “pela maneira leviana e desrespeitosa que conduziu esse processo eleitoral” e olhando para Marcelo Miranda declarou: “olhem a força desse homem, por onde ele passa e o povo querendo Marcelo Miranda”.
(Atualizada com alterações às 11h20)
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