Miranda sobe o tom: "quem quiser venha agora, traidor comigo não dá mais"

Na primeira reunião de trabalho com líderes de Palmas na sexta-feira, 25, Marcelo Miranda sobe o tom do discurso e afirma estar "pronto e preparado", com vontade de voltar a governador o Tocantins...

Reunião com líderes e candidatos a proporcional
Descrição: Reunião com líderes e candidatos a proporcional Crédito: T1 Notícias

Com um discurso forte, propositivo, o candidato a governador Marcelo Miranda, do PMDB, subiu o tom na noite de ontem, sexta-feira, 25, em reunião com líderes no Cristal Hall em Palmas, para mandar recado aos que pretendem fazer jogo duplo entre governo e oposição na campanha eleitoral deste ano: "quem quiser vir nos apoiar é agora. Depois não serve, não por que eu não queira, mas por que não vai adiantar. Vou governar o Tocantins de novo, com fé em Deus e a ajuda de vocês, mas vou com os companheiros que não nos abandonaram. Traidor comigo não dá mais".

Falando a líderes de toda Palmas, Marcelo disse estar "pronto e preparado" para voltar a governar o Tocantins: "com a experiência de dois governos, com tudo que passei enquanto estive na planície, vamos resgatar novamente o cidadão e a cidadã deste Estado", afirmou.

Miranda lembrou que fez um governo de respeito às instituições: "assessor meu, companheiro meu nunca ligou para juiz, desembargador, de tribunal nenhum para pedir nada, para perseguir adversário. Fizemos um governo da liberdade, do respeito aos tribunais, às insituições", disse o ex-governador e candidato à reeleição.

Pedindo a renovação da Assembléia

Ao apresentar os candidatos a deputados federais e estaduais presentes, Marcelo Miranda aproveitou para pedir aos líderes que ajudem a renovar a Assembléia Legislativa. "Não quero entrar aqui em nenhuma questão particular de nenhum parlamentar, mas esta Assembléia que aí está, precisa ser renovada. Não dá mais". Em outro momento do discurso, Miranda afirmou que vem sofrendo ao longo dos últimos anos uma perseguição sem igual na história do Estado: "o que fizeram comigo, não fizeram só a mim, fizeram ao povo do Tocantins".

Aos líderes, Miranda pediu que tomem conta da campanha: "eu entrego esta campanha, a vocês. Aqui é MMK, Marcelo, Marcelo e Kátia. Vamos para as ruas conversar com as pessoas e pedir o voto para fazermos novamente a transformação que o Tocantins precisa", destacou.

“Eu não quero prometer, porque todo mundo me conhece. Eu quero trabalhar, como trabalhei antes, diuturnamente, só que agora preparado para fazer muito melhor", finalizou.

Lelis diz que povo quer mudança

Antes de Miranda, o candidato à vice, Marcelo Lelis relembrou que com o programa “PV na estrada” viajou todo o Estado e constatou as mazelas que o povo tocantinense está vivendo. “A população está suplicando por mudança, não dá para votar no escuro, em quem já está no poder e não consegue mudar a história do nosso povo”.

Lelis destacou as condições das estradas de municípios como os do Sudeste, que passaram tos últimos anos em total abandono. “Precisamos trabalhar com investimento, com implantação da meritocracia no serviço público, com a valorização das nossas polícias”.

Kátia diz que governo está quebrado e não tem competência para gerir

Pedindo aos líderes o voto e a confiança para voltar a representar o Tocantins por mais oito anos no Senado da República, a senadora Kátia Abreu relembrou o trabalho feito durante o mandato e destacou:Em oito anos como senadora, não há nada que eu tenha feito que desabone a minha conduta naquela Casa de Leis”. Ela lembrou que buscou recursos para a Saúde com afinco e conseguiu, mas destacou a inoperância do governo estadual em aplicá-los. "Falta sentimento de urgência, falta competência para fazer", disse.

Sobre a situação do Hospital de Gurupi, Kátia sustenta que há dois anos e meio a presidente Dilma empenhou R$ 41 milhões para construção. “O dinheiro não foi roubado porque não tem jeito, mas está parado. Não deram conta de fazer a licitação, e depois fizeram projeto errado, que a Caixa devolveu", destacou.

Há um ano fui com a pasta debaixo do braço até a presidente Dilma pedir para a União avalizar outros R$ 500 milhões para ampliar o HGP, para a Maternidade Dona REgina, para o Hospital de Porto, para Araguatins e consegui. E até agora nada, o dinheiro também está parado na conta”.

Dívida com fornecedores

 “O Governo que está aí deve R$ 3 bilhões para credores. Nós vamos enxugar a máquina, para atender o povo do Tocantins. Deputado que quiser ganhar política vai ter que marchar para a vida, por que não haverá cabides de emprego. Vamos enxugar essa máquina”, disse Kátia Abreu.

“Vamos fazer uma revolução, não com armas, mas com um trabalho focado na melhoria da saúde, na valorização da educação. Quantos órgãos públicos tiveram o telefone cortado na semana passada por falta de pagamento, isso é falta de responsabilidade com a máquina”, declarou a senadora.

Kátia relembrou suas recentes gestões para liberar o bloqueio à carne produzida no Tocantins que é consumida na China. "Bati, esmurrei aquela porta quantas vezes foi preciso e conseguimos. Aqui é o Estado em que produzindo, criando, tudo dá. E a nossa carne vai ganhar o mundo, ela vai subir pela hidrovia e ferrovia até o porto de Belém, para chegar mais fácil até a China”, afirmou lembrando o esforço para viabilizar a Hidrovia, bandeira de luta que assumiu junto à União.

"Peço a vocês que se multipiquem. Falem por nós, usem os nossos nomes, vamos às ruas buscar o convencimento das pessoas, para este projeto que não é só nosso, é do Tocantins", finalizou.

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