No Twitter, Procurador sustenta inelegibilidade de Raul Filho e causa polêmica

De acordo com Álvaro Manzano no Twitter, a suspensão de execução da pena não afasta a inelegibilidade do pré-candidato. A citação indireta atinge os interesses de Raul

Postagem no twitter gera polêmica em torno de Raul
Descrição: Postagem no twitter gera polêmica em torno de Raul Crédito: Foto: Divulgação

Na manhã desta terça-feira, 02, uma publicação feita pelo Procurador da República Alvaro Manzano no seu perfil do Twitter voltou a levantar polêmica em torno da confirmação ou não da candidatura do ex-prefeito Raul Filho (PR), à Prefeitura de Palmas. De acordo com a postagem, “a suspensão de execução de pena de condenação criminal transitada em julgado não afasta a inelegibilidade – TSE ARO 817”.

 

Procurado pelo T1 Notícias, Manzano disse que não fez a postagem como procurador. Questionado ainda sobre e a repercussão do assunto, ele afirmou que não iria comentar. “Não, porque não estou trabalhando no Eleitoral”, respondeu o procurador.

 

Defesa de Raul contra argumenta

“No nosso entender [ele está elegível] sim”, garantiu o advogado que presta assessoria jurídica para o pré-candidato Raul Filho, Pedro Henrique Holanda. O advogado afirmou que irá se inteirar da publicação, mas adiantou que em relação à situação de Raul junto ao TSE, “provavelmente já vai aparecer atualizado nos próximos dias” e que “a certidão dele também é para está ok”, ressaltando que “deve ser apenas uma questão de atualização de comunicação”.

 

O comentário despertou polêmica e a reação imediata da ex-deputada estadual Solange Duailibe, esposa de Raul Filho, que entrou em uma discussão na postagem do programador especialista em mídias sociais, Marseo Sales. Na postagem, Solange descartou a possibilidade da substituição de Raul por Gaguim na chapa.

 

Ouvido pelo T1 Notícias, o advogado do prefeito Carlos Amastha, Leandro Manzano, argumenta que mesmo com a liminar expedida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), o pré-candidato Raul Filho continuaria inelegível. “Mesmo com a liminar expedida pelo STJ, o candidato continua impossibilitado de participar das eleições, porque a decisão suspendeu tão somente a execução da pena, mas não suspendeu os efeitos da condenação, sendo a inelegibilidade”, ressaltou.

 

O T1 Notícias entrou em contato com o atual Procurador Eleitoral, George Neves Lodder, para que ele comentasse o assunto. No entanto, por meio da sua assessoria, o procurador afirmou que não pode comentar.

 

(Atualizada às 17h57)

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