Os deputados estaduais do Solidariedade (SD) no Tocantins tiveram uma reunião com o vice-presidente nacional da sigla, Eduardo Gomes, e chegaram à definição que o comando do partido no Estado vai ficar com um dos quatro deputados: Jorge Frederico, Amélio Cayres, Vilmar de Oliveira ou Wanderlei Barbosa.
O deputado Amélio Cayres informou ao T1 Notícias que existe a possibilidade do SD passar a compor a base do Governo Marcelo Miranda (PMDB). De acordo com ele, esse assunto vai ser tratado de forma coletiva com os membros do partido. “Além dos quatro deputados, vamos consultar os prefeitos, vereadores e lideranças do SD para saber se a vontade é que essa composição realmente aconteça”, explicou o deputado.
Para o deputado, integrar a base do Governo na AL é importante para que se unam forças no que diz respeito à recuperação do Tocantins. “Estamos conversando e entendo que, independente de estar na situação ou não, o Estado precisa de união de forças para sair da situação que está. Como parlamentares e representantes do povo, somos responsáveis por isso”, declarou.
O SD tem a maior bancada na Assembleia Legislativa nesta legislatura e um deputado, Jorge Frederico, que declarou a composição com o governo em março. Na época, ao T1 Notícias, Jorge Frederico já destacava a necessidade em contribuir com a governabilidade de Marcelo Miranda.
Comando do partido
Segundo o deputado Amélio não há um nome definido de qual dos quatro deputados vai assumir o comando do SD no Tocantins no lugar do ex-governador Sandoval Cardoso. “O que ficou acertado é que vai ficar com um dos quatro com mandato. Essa decisão é acertada e apoiada pelo deputado Eduardo Gomes”, relatou.
Com relação à direção metropolitana do partido, em Palmas, Amélio adiantou que há uma grande possibilidade do deputado Wanderlei Barbosa assumir. “Tendo em vista que o Wanderlei tem sua base em Palmas, ele tem uma preferência”, disse.
De acordo com Amélio Cayres, “o partido se prepara para decidir que rumo vai seguir com relação às eleições do ano que vem”. Ele também disse que “é preciso movimentar e fortalecer o partido com liberdade para ouvir os seguimentos políticos”.
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