Alan Barbiero considera manifestação nacional de servidores justa e afirma que alunos não terão prejuízos com paralisação

O reitor da Universidade Federal do Tocantins (UFT) Alan Barbiero em entrevista ao Site Roberta Tum afirmou que considera justa a manifestação nacional realizada pelos servidores administrativos. A paralisação nacional deve durar 24 horas e reivindic...

O reitor da Universidade Federal do Tocantins (UFT) Alan Barbiero confirmou ao Site Roberta Tum que os servidores administrativos aderiram à paralisação nacional em favor de uma série de reivindicações da categoria de todas as instituições federais de ensino. A previsão é que paralisação dure 24 horas.

Os servidores que aderiram ao movimento em todo o País cobram a realização de novos concursos públicos, além da convocação dos aprovados dos certames vigentes e destinação de 10% do Produto Interno Bruto para a Educação. A paralisação nacional também é contra a Medida Provisória 520/10, que cria empresa de sociedade anônima para gerir os hospitais universitários, e o Projeto de Lei Complementar (PLP) 549/09, que visa congelar o salário dos servidores federais por um período de dez anos.

Barbiero considera a manifestação justa, uma vez que os salários dos servidores administrativos das instituições públicas de ensino são os mais baixos do Governo Federal. “Para se ter uma ideia, a UFT está com dificuldade para concluir algumas obras porque muitos engenheiros civis não aceitam receber um salário de R$3 mil”, disse o reitor que defende a reposição salarial dos servidores.

Os portões da UFT permanecerão fechados durante todo o dia de hoje. De acordo com o reitor, não haverá nenhum prejuízo aos alunos, uma vez que as atividades voltarão ao normal nesta sexta e as aulas e provas que seriam dadas no dia de hoje serão repostas.

Negociação

O reitor informou que já há uma abertura para negociação por parte do Governo Federal e que é pouco provável a deflagração de uma greve. Ainda nesta tarde, representantes do Sindicato Nacional dos Servidores Federais serão recebidos pela ministra do Planejamento Miriam Belchior. “O Governo Federal está sensível às reivindicações e acho pouco provável que poderá haver uma greve. Mas tudo isso dependerá das negociações entre o governo e sindicato”, afirmou.

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