Atendendo à determinação da Agência Tocantinense de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos – ATR a Companhia de Saneamento do Tocantins – Saneatins apresentou um projeto de alteração de captação e adução no Rio do Coco que poderá solucionar a situação de racionamento e a suspensão do fornecimento de água vivida todos os anos, durante o período prolongado de estiagem, pela população de Paraíso (TO).
De acordo com o projeto, o córrego Coco, responsável por 70% do abastecimento de água da cidade de Paraíso, poderá aduzir um volume de água de até 223,48 l/s para uma demanda de 171,72 l/s no horário de maior consumo às 18h, previsto para o próximo ano.
Com previsão para entrar em operação a partir de junho de 2012, o projeto prevê a aplicação em obras de um custo na ordem de R$ 2.348.361,00. “A ATR cumprindo com seu papel de regular, controlar e fiscalizar vai desenvolver ações de acompanhamento para o cumprimento do cronograma apresentado pela Concessionária para que no próximo período de estiagem o sistema já esteja em funcionamento e a população de Paraíso não sofra mais com a falta de água”, assegurou o presidente da ATR, Constantino Magno.
A ATR notificou a Saneatins, no mês de outubro, para que apresentasse, em até 60 dias, um Plano de Emergência, ou seja, um projeto alternativo para a solução do desabastecimento de água na cidade de Paraíso (TO), em conformidade com Resolução ATR nº 029.
Racionamento
Todos os anos, durante o período de estiagem, que compreende de julho a outubro, a população de Paraíso (TO) sofre com o racionamento e a suspensão do fornecimento de água. A medida adotada pela Concessionária em alguns bairros da cidade se dava em virtude do córrego Pernada, responsável por 30% do abastecimento de água, ficar em situação crítica devido à falta de chuva, no período de julho a outubro. Normalmente, durante o período chuvoso, o córrego Pernada possui uma vazão de 45 l/s, sendo que na estiagem, essa vazão cai para 23 l/s, ou seja, perde sua capacidade de captação em 49%.
A situação foi constatada pela ATR durante inspeção técnica nos mananciais da cidade após denúncias de moradores recebidas pela Ouvidoria da Agência em setembro deste ano. (Da assessoria)
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