Tem início nesta sexta-feira, 15, no Hospital Einstein, em São Paulo, a primeira fase do tratamento a que será submetida a esposa do ex-senador e secretário de Planejamento, Poliana Marques Siqueira Campos, diagnosticada com um carcinoma, tumor maligno em princípio de desenvolvimento, em uma das paredes do útero.
Abatido em virtude da intervenção cirúrgica e do tratamento quimioterápico pelo qual sua mulher terá que passar pelos próximos 90 dias, o secretário falou ao Site Roberta Tum para tranqüilizar os amigos que têm sido solidários com o casal. “Não houve metástase, o tumor é tratável, há uma nova droga bem apropriada ao caso dela, e isso para nós já é uma boa notícia”, disse ele no começo da noite por telefone.
Desde a perda do filho em acidente aéreo ocorrido em 14 de janeiro, em Senador Canedo-GO, Poliana tem sofrido com hemorragia contínua, chegando a passar por uma curetagem em São Paulo, no dia 4 de março para retirada de folículos provenientes de uma suposta gravidez sem feto. Com taxas preocupantes apontadas em recentes exames sanguíneos feitos em Palmas, ela seguiu para São Paulo, onde fez nova bateria de exames no Hospital Sírio Libanês.
Especialistas acompanharão cirurgia e quimio
Segundo o secretário Eduardo Siqueira Campos, Poliana será internada na sexta-feira às 18hs no Hospital Albert Einstein, onde será submetida à nova cirurgia por volta das 20 hs. “No sábado ela descansa e recebe alta na parte da tarde. Domingo ela se recupera e na segunda começa as sessões de quimioterapia”, conta ele. Serão três sessões de quimio por semana, em semanas alternadas.
O casal permanece em São Paulo na próxima semana para as três primeiras sessões, que serão alternadas por 24 hs de desintoxicação e absorção dos efeitos colaterais da medicação. Tratam do caso dois especialistas: Dr. Fernando Maluf, onocologista e Dr. Davi Pares, ginecologista.
“Quero agradecer os amigos pelas mensagens de solidariedade, pelos telefonemas. Nestas horas é que a gente sente a importância de ter fé em Deus, de ter uma crença”, desabafou Eduardo.
O secretário disse que terá uma conversa com o governador, não de filho para pai, mas de secretário para governador. “Preciso ficar ao lado dela neste momento. Serão semanas alternadas, mas não quero dar nenhum prejuízo ao Estado. Esta decisão de como faremos será tomada não por mim, mas em conjunto com ele”, disse se referindo ao período de dedicação que dará ao quadro de recuperação da esposa.
Desde que perdeu o filho, há três meses, Eduardo Siqueira não interrompeu o ritmo de trabalho, que segue além do horário comercial na Secretaria de Planejamento.
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