Maurício Manduca e mais dois empresários ainda são considerados foragidos pela Justiça de Campinas por fraudes na Sanasa

O lobista Maurício Manduca, natural de Porto Nacional, e os empresários Emerson de Oliveira e José Carlos Cepera, ainda são considerados foragidos pela Justiça de Campinas-SP. Eles são acusados de envolvimento em fraudes na Sociedade de Abastecimento...

O empresário Maurício Manduca, natural de Porto Nacional, e os empresários Emerson Geraldo de Oliveira e José Carlos Cepera ainda são considerados foragidos pela Justiça de Campinas(SP). Eles são acusados de envolvimento em fraudes na Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento – Sanasa de Campinas.

Também são acusados de fraude gestores e outros empresários daquele município, dentre eles o vice-prefeito Demétrio Vilagra, que foi preso nesta quinta-feira, 26. Dentre os dolos, estão fraudes em contrato de licitações, pagamento de propina e tráfico de influência entre empresários, gestores e ex-agentes públicos na autarquia.

Foram expedidos 20 mandados de prisão temporária pela Justiça a pedido do Ministério Público de São Paulo. Dos 20 mandados, 11 foram cumpridos, mas nove pessoas já foram soltas. Segundo a promotoria, as prisões são necessárias, pois há indícios de que os suspeitos estavam se articulando para dificultar as investigações sobre fraudes em licitações e contratos públicos.

Desdobramento

A investigação sobre fraudes na Sanasa é desdobramento de outro inquérito do MP-SP, que revelou licitações forjadas em pelo menos nove prefeituras de São Paulo e no governo do Tocantins, durante a gestão Carlos Gaguim (PMDB). O empresário José Carlos Cepera e o lobista Maurício Manduca são suspeitos pelo desfalque de R$ 615 milhões.

Cepera e Manduca chegaram a ser presos em outubro do ano passado, após investigações do Ministério Público que apontaram a suposta participação deles num esquema de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo prefeituras e empresas públicas nos estados de São Paulo e Tocantins.

Entretanto, eles haviam sido libertados em razão de uma liminar concedida pelo Tribunal de Justiça a Cepera, com efeitos estendidos aos outros dois. A liminar foi cassada na quinta pelo STJ. (Com informações de Agências de Notícias)

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