“Eu exijo do vereador Bismarque uma retratação diante do comportamento dele nesta Casa na discussão do PCCR da Educação, e se ele não fizer vou levar o caso a julgamento por quebra de decoro”. A afirmação é do vereador Lúcio Campelo(PR), presidente da CCJ, que foi agredido verbalmente na semana que passou, quando Bismarque queria abrir espaço na tribuna para que membros do sindicato que representa os profissionais da educação fossem ouvidos.
Na condição de presidente da CCJ, Campelo conta que vinha acompanhando a movimentação entre secretaria municipal de educação e sindicato, e que diante do acordo entre as partes, a Casa colocou a matéria em votação em primeiro turno. “O vereador Bismarque queria colocar o pessoa pra falar e o regimento indica as condições que devem ser cumpridas para abrir a tribuna. Não é só chegar e ir falando”, explica Campelo.
Diante das explicações do vereador e com a Casa lotada Bismarque passou a agredir verbalmente Lúcio, com os brados de “mentiroso” entre outros termos. “Ele nos agride, e expõe a Casa da qual ele faz parte. É quebra de decoro, falta de ética”, resumiu Campelo.
Folha também quer agir
Outro vereador insatisfeito com a postura adotada por Bismarque nas últimas discussões é o vice-presidente da Casa, vereador José do lago Folha Filho(PTN). “Já se tornou comum o Bismarque vir pra cá gritar e agredir os companheiros. Ele pode defender o que quiser, mas tem que ter postura de parlamentar”, corrige Folha que também pretende levar o vereador petista a um questionamento diante do regimento, por quebra de decoro e ofensa aos pares.
O vereador Milton Néris, com quem Bismarque tem travado diálogos também bastante agressivos não se manifestou sobre o assunto.
Vereador se defende
Procurado para se posicionar a respeito do caso, o vereador Bismarque do Movimento afirmou que não vai fazer retratação e que é vítima de retaliação. “Acontece que eu sou o único vereador contra a expansão e por isso estão fazendo isso. Não vou me retratar porque não fiz nada de errado já que se houver autorização do plenário as pessoas podem usar a tribuna”, destacou o vereador.
“Ao contrário do que foi informado não estou agredindo nenhum companheiro, chamei o vereador de mentiroso porque ele realmente mentiu ao afirmar que no regimento consta que não pode usar a tribuna. O Sindicato queria falar e o espaço é do povo, a Câmara é do povo”, destacou Bismarque.
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