Na sessão desta quarta-feira, 13, a questão do desarmamento tomou as discussões na Câmara de Palmas. O vereador Aurismar Cavalcante (PP) disse ser contra o desarmamento e recriminou a falta de segurança do Estado em relação à população. Em seu pronunciamento o vereador criticou a volta das discussões sobre o desarmamento após a tragédia na escola de Realengo, no Rio de Janeiro na semana passada. Segundo Cavalcante, a tragédia foi um fato isolado. “O que aconteceu no Rio foi um fato isolado. O Estado não oferece a devida segurança e o Estado não oferece a devida segurança à população”, afirmou.
Para Cavalcante, o Estado não pode tirar o direito da população de se defender e tem que trabalhar para oferecer melhores condições de segurança. “Ainda prevalece a injustiça nesse País e a sociedade não pode ficar sem autonomia”, ressaltou o vereador informando que 98% do Acre, seu Estado natal votou contra o desarmamento no plebiscito de 2005.
O vereador Folha (PTN) também se manifestou contra uma nova campanha de desarmamento afirmando que “os marginais jamais ficarão desarmados e a sociedade precisa encontrar meios de se defender”.
Já o vereador Bismarque e o presidente da Câmara, vereador Ivory de Lira, ambos do PT, disseram ser a favor do desarmamento. Segundo Bismarque se o Estado tiver condições de deixar somente a polícia armada, certamente diminuiriam os índices de violência. “Enquanto uma arma é vendida legalmente, outras tantas são vendidas de maneira ilegal”, disse.
Lira ponderou as discussões frisando que, mesmo sendo a favor do desarmamento, trata-se de uma discussão muito complexa, mas ressaltou que o Estado precisa de ações mais enérgicas contra o tráfico de armas que, segundo o presidente, é o maior problema.
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