A sucessão do governador Marcelo Miranda (PMDB) acabou discutida na sessão desta manhã na Assembléia Legislativa, provocada pelo ato do deputado José Vianna em apresentar em regime de urgência pedido celeridade ao TSE no julgamento dos embargos que deverão ser protocolados nos próximos dias pelas duas partes no tribunal, logo após a publicação da decisão.
A discussão foi provocada por que logo ao entrar em discussão, o requerimento teve a urgência retirada pelo próprio autor, atendendo pedido da deputada Josi Nunes. “A líder do governo pediu que nós tivéssemos um tempo maior para discutir este assunto, então estou retirando a urgência, senhor presidente”, argumentou Vianna, logo após justificar que seu pedido tem o objetivo de que a morosidade da justiça não prorrogue um período de instabilidade institucional no governo.
Lélis discorda
O deputado Marcello Lélis (PV), usou a tribuna para defender os requerimentos apresentados por ele nesta manhã, mas abriu sua fala discordando do deputado Vianna. “Quando ouvi o teor do requerimento lido em plenário, comentei que o deputado Zé Vianna está coberto de razão, em querer que esta situação não se estenda”, disse Lélis. Mas ao ouvir a retirada de pauta, da votação da urgência, o deputado discordou: “É urgente que a justiça defina os destinos do Tocantins’, disse.
O deputado Raimundo Moreira(PSDB), que voltou a defender a realização de eleições diretas nesta terça-feira, também criticou a retirada da urgência, e ressaltou a necessidade de uma decisão rápida.”O requerimento do deputado José Vianna encaixou naquilo que o povo sonha. Só na demora em publicar a decisão, a justiça concedeu ao governador cassado mais 30 dias de mandato”, argumentou o deputado.
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