Nova integrante do Coletivo SOMOS traz a causa animal para o centro do debate

Diivulgação da nova integrante, Luciely Oliveira , ocorreu por meio de um vídeo divulgado pelas redes sociais no último sábado, 11

Crédito: Divulgação Coletivo Somos

O Coletivo SOMOS anunciou neste sábado, 11, a protetora animal Luciely Oliveira como nova integrante do grupo. A divulgação ocorreu por meio de um vídeo divulgado pelas redes sociais.

 

Com a chegada de Luciely, o Coletivo amplia sua base de lutas e se fortalece como pré-candidatura à Câmara Municipal de Palmas em 2024. “Sou protetora e voluntária da causa animal há mais de 13 anos. Com o apoio de muitas pessoas, fundamos a Ausemiaus, que já é reconhecida pelo trabalho realizado em Palmas e região. Conversei muito com as pessoas próximas e acreditamos que este é o momento de termos uma pessoa que defenda a causa animal no parlamento”, disse. 

 

 De acordo com Luciely, o objetivo de integrar o coletivo é somar forças em torno de um objetivo em comum. “Sozinhos, a gente chega até certo ponto, mas juntos somos mais fortes e vamos muito mais longe. É inegável, e eu acredito e defendo isso, que a causa animal não está dissociada da pauta ambiental, dos direitos humanos, da educação e da saúde, por exemplo. Por isso, precisamos de pessoas unidas que saibam que todas essas questões estão intimamente interligadas. Acredito que eu vou poder contribuir muito nessas frentes”, reforçou.  

 

Luciely ainda destacou que é necessário pensar em políticas públicas dentro de um parlamento que fortaleça as ações em defesa e proteção dos animais na prática e na ponta. “Sabemos que o legislativo trata sobre as Leis, mas é ele quem aprova os recursos que serão trabalhados em cada frente pela Prefeitura, por meio da Lei Orçamentária Anual, sem contar no alcance que podemos ter através de uma Tribuna, de Frentes Parlamentares e das Comissões. Ser esse nome dentro do Coletivo para lutar e defender a causa animal, seja inicialmente em projetos de castrações, de saúde mental para protetores, de auxílio para aqueles que estão na ponta resgatando animais, de fortalecimento da legislação ambiental local, serão algumas das frentes que vou defender em conjunto com o Coletivo. Esse é o meu compromisso”, disse. 

 

 Para a administradora e integrante do Coletivo, Thamires Lima, a chegada de Luciely com certeza fortalece, motiva e amplia o alcance e trabalho do grupo. “Agora estamos em três mulheres e três homens no núcleo de frente do SOMOS. Primeiro que é muito gratificante ver mulheres ocupando cada vez mais espaços. Eu e todo o grupo nos sentimos imensamente felizes com a chegada da Lucy. Assim como conversado com ela desde o início do ano, a luta é o trabalho não é só de uma pessoa, mas de todos nós. Desejamos boas-vindas e vamos continuar nossa caminhada mais bem acompanhadas do que nunca”, declarou.

 

 O Coletivo 

 

O Coletivo SOMOS surgiu há mais de quatro anos em Palmas e é a primeira proposta de mandato do tipo na história do Tocantins. Em 2024, o nome que deve representar o grupo nas urnas é o da administradora Thamires Lima. Com uma trajetória política já conhecida em Palmas e no Tocantins, Thamires representou o Coletivo como candidata a uma cadeira na Câmara Federal em 2022, além de ter sido a candidatura feminina de esquerda mais votada em Palmas para o cargo de deputada federal. Em 2020, para a Câmara Municipal de Palmas, o Grupo alcançou bons resultados, ao conquistar a 2ª suplência, obtendo expressivos 877 votos. O número superou até mesmo vereadores de mandato, como a Professora Iolanda (762) e Nego (707). 

 

O mandato coletivo

 

O mandato coletivo é uma proposta inovadora que busca representar não apenas um indivíduo, mas todo um grupo de pessoas com ideias e valores em comum. Esse modelo visa compartilhar responsabilidades e decisões entre os integrantes de forma horizontal, promovendo uma gestão mais colaborativa e democrática. No contexto eleitoral, o mandato coletivo segue as regras determinadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde apenas uma pessoa é registrada como candidata, sendo chamada pelo grupo de "Porta-voz". Segundo pesquisadores, o primeiro mandato coletivo do Brasil surgiu em 1994, em Minas Gerais. Desde então, essa forma de representação política tem ganhado destaque em diversos estados, como São Paulo, Maranhão, Goiás, Minas Gerais e Pernambuco.

 

Um exemplo é a deputada federal Érika Hilton (PSOL), uma das vozes mais proeminentes da Câmara dos Deputados, que iniciou sua carreira política por meio do mandato coletivo da Bancada Ativista, na Assembleia Legislativa de São Paulo.

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