Uma matéria divulgada pela Folha neste domingo, 20, trouxe o Instituto de Gestão Previdenciária Do Tocantins (Igeprev) na 6ª colocação como uma das maiores compradoras de empréstimos no Banco BVA, que quebrou no ano passado. De acordo com os dados divulgados, R$ 43,3 milhões foi o valor investido pelo órgão do Estado em papéis lastreados por empréstimos no banco. Nas três primeiras colocações estão a Petros (dos funcionários da Petrobras), o Postalis (Correios) e a Refer (Rede Ferroviária Federal).
Conforme a matéria, mais de 70 fundos de pensão distribuídos entre empresas estatais e prefeitura correm o risco de perder a maior parte do valor investido no banco. Na avaliação mostrada na reportagem, os papéis vendidos no mercado pelo BVA foram para empresas com pouca condição de honrar os pagamentos. Somente 15% delas, conforme a matéria tinha esse tipo de garantia.
No Tocantins a aplicação temerária do dinheiro o instituto gerou até mesmo uma audiência no Senado Federal em dezembro do ano passado.
O Ministério da Previdência Social (MPS) também se manifestou em 2013. No mês de setembro uma auditoria especial no Igeprev solicitada por sindicatos dos servidores públicos tocantinenses conseguiu constatar que o instituto aplicou R$ 357.982.772,01 em ações temerárias e até mesmo em bancos que foram quebrados posteriormente, entre eles o BVA.
Contando com o Igeprev, mais de 70 fundos de pensão de empresas estatais e de prefeituras de todo o país, conforme a notícia, correm o risco de perder a maior parte dos R$ 2,7 bilhões que investiram.
A matéria do jornal Folha de S.Paulo você pode conferir na íntegra aqui.
Igeprev e Estado
O T1 Notícias tentou falar com o presidente do Igeprev na manhã desta segunda-feira, 20, para repercutir as informações, mas a reportagem foi informada pela assessoria do instituto que ele só estaria no órgão no final da tarde. Por email, a reportagem solicitou um posicionamento sobre a matéria divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo ao Igeprev e à Agência Tocantinense de Notícias. Até o fechamento da matéria ainda não havia sido encaminhada resposta ao T1 Notícias.
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