O deputado federal Júnior Coimbra (PMDB) garante que a convenção que está sendo realizada nesta manhã de terça-feira, 24, na Assembleia Legislativa tem validade. “É um evento totalmente válido. Não há nenhum ato que nos impeça de realizá-lo e estamos amparados no estatuto do partido que é maior que a vontade de líderes isolados do partido”, disse ao Portal T1 Notícias.
Ele se ampara no estatudo do partido e ainda afirma que seus advogados o garantiram segurança jurídica quanto à realização da convenção convocada por ele enquanto era presidente do PMDB no Tocantins. O presidente não apresentou nenhuma liminar para assegurar a realização da convenção. Segundo Coimbra, a Comissão Interventora não tem poder para anular a convocação feita por ele, porque ele ainda era presidente e “nenhuma ação da comissão interventora até às 17h30 do dia 20 tem validade”.
Segundo ele, o estatuto do PMDB prevê "em seu artigo 60, páragrafo sétimo, que uma comissão interventora só tem validade a partir do momento em que é registrada no TRE (Tribunal Regional Eleitoral). E eles registraram às 17h40 do dia 20. Então até as 17h30 do dia 20, todos os atos que assinei são válidos e todos os atos do dia 18, 19 da comissão não tem validade",garantiu Coimbra.
Das 196 pessoas com direito a voto, segundo Coimbra, um quórum com 38 pessoas valida a eleição. Estão inscritas as chapas apresentadas na reunião que convocou a convenção para o dia 24, dos “Autênticos”, com Marcelo Miranda a Governo e a senadora Kátia Abreu ao Senado e a chapa “PMDB Novo”, com Coimbra a Governo e Dito do Posto ao Senado Federal.
A motivação de Coimbra, conforme declarou, vem da sua vontade de ser governador. “Eu acho que eu tenho o direito de sonhar em ser o governador do nosso Estado”, disse. O deputado federal admitiu que não é mais o presidente estadual do PMDB.
A convenção está acontecendo neste momento e cerca de 50 pessoas estão no local, no auditório da Assembleia Legislativa (AL).
Atualizada às 11 horas.
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