Amastha articula e PRTB emite resolução alinhando Evangelista na base de Miranda

Numa reviravolta de última hora, o prefeito Carlos Amastha entra no jogo e consegue resolucão da Nacional do PRTB alinhando Evangelista na base de Miranda na Assembléia. Fato mudou comissões

Uma resolução nacional emitida no final da tarde de ontem, pela Direção Nacional do PRTB alinhou o deputado estadual Júnior Evangelista à base do governador Marcelo Miranda(PMDB), na reta final da composição de blocos e formação das comissões permanentes da Casa.

 

Nos bastidores, a informação é que o articulador nacional foi ninguém menos que o prefeito Carlos Amastha(PP), que com suas conexões em Brasília garantiu os dois deputados que faltavam para equilibrar o jogo em favor de Miranda na Assembléia.

 

Logo após a eleição da Mesa Diretora, foi Cleiton Cardoso, do PSL, a pedir retirada do nome do bloco que compunha com partidos auto-declarados independentes, sob a liderança de Ricardo Aires. O episódio rendia desentendimentos até ontem na Casa, já que o presidente Osires Damaso utilizou um parecer da Procuradoria para impedir o ingresso de Cardoso em outro bloco.

 

Sem paridade no número de blocos (os governistas tinham dois e a oposição tinha três), o governo ficaria em desvantagem nas comissões, por onde tramitam as principais matérias: Finanças e CCJ.

 

Pela governabilidade

 

Uma fonte do Portal que acompanhou a movimentação relata: “Foi na tarde desta quinta-feira, visando a necessidade de dar apoio e estabilidade política e a necessária governabilidade para a nova administração”.

 

A resolução partiu do presidente nacional do PRTB, que enviou o documento assinado pela Executiva Nacional do partido.

 

O fato novo mudou toda a configuração do jogo de poder na Casa. De 11 comissões o governo faturou seis no final, e tirou da oposição a desejada CCJ, que já era ambicionada pelo deputado Ricardo Aires(PSB).

 
Evangelista já vinha se aproximando de Miranda desde as eleições, mas na disputa pela presidência da Casa recusou o pedido de voto do governador em Paulo Mourão(PT). Ao fechar o grupo de apoio a Damaso, Eduardo Siqueira Campos já deixou articulados os blocos partidários. Estes começaram a se desfazer logo que a eleição terminou.

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