Em greve desde quarta-feira, 25, e mantendo apenas os serviços essenciais, os policiais civis decidiram em reunião no início da tarde desta sexta-feira, 27, que não haverá entrega de presos nas penitenciárias e casas de prisão do Estado. O Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins (Sinpol-TO) informou que a decisão é uma maneira de garantir a integridade dos policiais que fazem os serviços essenciais durante a greve, bem como impedir qualquer revolta nos presídios.
Com a greve, o número de policiais trabalhando é reduzido e, assim, fazer a movimentação de presos pode ser uma ação muito perigosa, tanto para os agentes, quanto para os próprios presos. Desta forma, enquanto persistir o movimento, os detentos que tiverem audiência na Justiça ou outro procedimento fora da penitenciária não poderão sair. A exceção serão os detentos com grave problema de saúde ou os que receberem alvarás de soltura.
A greve
Os policiais deflagraram a greve como forma de protesto contra o decreto do governador Marcelo Miranda, que suspendeu os efeitos financeiros do realinhamento salarial concedido à categoria no ano passado. Segundo o Sinpol, a lei que trata da paridade é resultado de mais oito anos de negociação e luta da categoria junto ao governo do Estado, e equipara as carreiras dos policiais civis de nível médio aos de nível superior, deixando apenas um nível na corporação.
(Informações da Ascom-Sinpol)
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