Bonifácio diz que ataques não passam de “queimadinhas” e clima esquenta na AL

Durante a sessão da AL desta terça, os deputados repercutiram os inúmeros ataques que aconteceram pelo Estado. O deputado Bonifácio acredita que não é grave, mas outros deputados discordam

Bonifácio foi rebatido pelos outros parlamentares
Descrição: Bonifácio foi rebatido pelos outros parlamentares Crédito: Bonifácio/T1Notícias

Com os ataques que assustaram o tocantinense nos últimos dias, os deputados estaduais repercutiram as implicações para a sociedade e lembraram da necessidade da Assembleia Legislativa (AL) trabalhar em prol da resolução do problema enfrentado pelo Estado. Porém, em meio às discussões, o deputado José Bonifácio (PR) disse que “umas queimadinhas” não deviam apavorar tanto a população.

 

“Não é preciso ficar apavorado, isso é gente que não presta usando uns onibuzinhos para assustar a população. Vamos fazer uma proposta e resolver”, disse o deputado que foi rebatido por Junior Evangelista (PRTB). “No Rio e São Paulo, quando começou foi um, dois ônibus. É preciso sim ter preocupação. Tem que se tratar a questão no início. É preciso dar uma atenção para que isso não seja aumentado no Estado do Tocantins”, disse Evangelista.

 

Para a Deputada Luana Ribeiro (PR) a situação é verdadeiramente grave e alarmante. “De uns dias pra cá nos deparamos com uma situação de que havia uma facção criminosa, Comando Vermelho, no Estado. Eu já acompanhei esse tipo de coisa pela televisão em outros Estados, mas nunca imaginei que isso ia acontecer aqui no nosso Estado”, comentou.

 

O presidente da Casa, deputado Osires Damaso (DEM), lembrou que no ano passado o deputado José Bonifácio obstruiu a aprovação de matérias, quando era da bancada de oposição ao Governo, e disse que é preciso que a AL “seja a legítima representante do povo tocantinense”.

 

“É preciso que haja um equilíbrio político e que os pensamentos não sejam partidarizados. É preciso dar as mãos para corrigir ou para melhorar as condições de segurança da nossa população”, disse o deputado Elenil da Penha (PMDB).

 

Já o deputado Nilton Franco (PMDB) pontuou os rumores da atuação do Comando Vermelho no Estado. “Somos um povo pacato e humilde, não dá para acreditar que estamos passando por isso, e temos certeza que o serviço de inteligência do Estado já está operando e que esse serviço vai trazer a solução”.

 

Pelo diálogo

O líder do Governo na Casa, deputado Paulo Mourão (PT), saiu em defesa da Gestão estadual. “Entendo que o governo está se desdobrando para resolver e entendemos que o caminho é o diálogo, buscando a compreensão da situação financeira em que o estado se encontra”, denfedeu.

 

Elenil da Penha (PMDB) concordou com Mourão e disse que é preciso fazer uma discussão das estratégias para combater os ataques. “Os acontecimentos são graves e quem paga caro é o cidadão mais simples”, destacou ao lembrar que é dever da Casa, independentemente da questão partidária, trilhar uma discussão para entender qual estratégia tomar, além de entender o que o governo está fazendo para conter os criminosos.

 

A deputada Valderez Castelo Branco (PP) também acredita na união de forças para resolver a questão. “Acredito que a AL não deve se furtar de seu dever legal. Como Casa do povo devemos participar e promover o diálogo entre todos os envolvidos e políticos que compõem a sociedade tocantinense. Como mãe e mulher, tenho a convicção de dizer que ódio só gera ódio”, disse. 

 

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