Observatório Social de Palmas vai fiscalizar aplicação de recursos no município

O Observatório foi lançado oficialmente nesta 5ª feira e tem como objetivo atuar como entidade controladora.

Auditório lotado para evento
Descrição: Auditório lotado para evento Crédito: Bonifácio/T1Notícias

O Observatório Social de Palmas foi lançado oficialmente na noite desta quinta-feira, 16. O lançamento ocorreu no auditório do Senac. A ideia do grupo vem do Observatório Social do Brasil (OBS), que é uma entidade da sociedade civil sem fins lucrativos, que visa contribuir para a melhoria da gestão pública, por meio da cobrança de transparência e controle dos recursos públicos.

Os 12 membros da Diretoria do Observatório são voluntários. Eles foram eleitos em Assembleia, em chapa única. A presidente da Comissão, Ana Isabel Friedlander, disse ao T1 que o Observatório deve atuar principalmente nas licitações do município. “Vamos ter que escolher qual licitação vamos observar, porque infelizmente ainda somo poucos e estamos aprendendo a metodologia”. Conforme a presidente, o objetivo do grupo não é denunciar, mas prevenir para que o dinheiro não seja gasto de forma errada. “No ano passado, foram economizados R$ 450 milhões que poderiam ser gastos de forma errada, isso nos 98 Observatórios Sociais do Brasil”, afirmou.

 

Parcerias

A entidade deve atuar com apoio e parceria de outras instituições, no âmbito da Controladoria-Regional da União. Já são 40 voluntários-membros no Observatório. Diversas instituições são voluntárias também: Secretaria da Educação (Seduc), Sistema Fecomércio, Sistema Fieto, Sebrae, Controladoria geral da União (CGU), além de empresários e estudantes.

 

O superintendente do Sebrae Tocantins, Omar Hennemann, durante o lançamento, disse que a instituição deve manter o Observatório e dar a contribuição necessária. “Acredito que a solução para muitos problemas do Brasil está na união da sociedade civil organizada e nas instituições que querem um Brasil mais justo. Nós não podemos nos furtar de apoias iniciativas como esta”, destacou.

 

O chefe da Controladoria-Geral da União no Tocantins, que é uma instituição parceira, Leonel Alves de Melo, afirmou que a CGU está aberta à contribuição e que pretende fornecer o apoio necessário ao Observatório. “Ele pode atuar de diversas formas, na Câmara e no poder executivo, com uma metodologia própria. A merenda escolar, as obras, qualquer situação pode ser analisada”. Melo avaliou como “excelente” a atuação do grupo.

 

As assembleias do Observatório devem acontecer a cada quatro meses. A metodologia utilizadas deve ser a do Observatório Social do Brasil (OSB).

 

“Por ser uma entidade com vários profissionais que avaliam políticas públicas, resolvemos apoiar esta casa como cidadão, e além disso, temos um corpo técnico capaz de avaliar as políticas públicas”, afirmou ao T1 a presidente do Conselho Regional de Economia, Maria do Socorro Erculano, entidade parceira.

 

Durante o lançamento, os sócio-fundadores, instituições parceiras e membros da Comissão fizeram a assinatura do Termo de Adesão ao Observatório.

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