Pedido de impeachment de Marcelo Miranda será protocolado na AL nesta 4ª

A campanha que pede que o afastamento do governador, lançada no dia 27 de outubro, superou a meta de dez mil assinaturas e teve a adesão de 13.845 cidadãos em 17 cidades do Tocantins

Governador é alvo de pedido de impeachment
Descrição: Governador é alvo de pedido de impeachment Crédito: Foto: Da Web

A campanha “Impeachment Já: Tchau, Marcelo!”, que pede que o afastamento do governador Marcelo Miranda, lançada no dia 27 de outubro, superou a meta de dez mil assinaturas e teve a adesão de 13.845 cidadãos em 17 cidades do Tocantins. O documento será protocolado nesta quarta-feira, 14, às 8h30, na Assembleia Legislativa, para apreciação dos deputados estaduais.

 

À frente do movimento, o servidor público Cleiton Pinheiro destacou que os voluntários que colaboraram com a campanha visitaram comércios, feiras e entidades privadas em todo o Tocantins e a campanha também ganhou força nas redes sociais. “O movimento contou com o apoio da sociedade tocantinense, não apenas de entidades ou sindicatos. Coletamos as assinaturas para respaldar um desejo da população que está indignada com as ações que comprovam o descaso do governador com o povo do Tocantins e também com os servidores. Acreditamos que os deputados estaduais levarão isso em conta e saberão tomar uma decisão que faça valer a vontade da população”, explica Cleiton.

 

O pedido pelo afastamento do govenador aponta que o gestor teria, supostamente, cometido “crimes de responsabilidade como: desrespeito à LOA (Lei Orçamentária Anual), não empregando recursos vinculados no Orçamento à finalidade específica; aplicação inadequada dos recursos do FUNDEB; descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF); apropriação indébita dos valores das consignações no contracheque dos servidores públicos referentes aos empréstimos consignados, Brasilcard, Plansaúde, Igeprev e mensalidades dos filados à Sindicatos e Associações; descumprimento da legislação vigente no que tange aos Planos de Carreiras dos servidores públicos; falta de remédios, gases, luvas, condições de trabalho e até alimentação para pacientes, acompanhantes e servidores dos hospitais do Tocantins”, entre outros pontos.

 

(Matéria atualizada às 11h49)

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