Sindjor questiona palavra de Eduardo em reedição de MP que extinguiu cargos

Aguardando resposta positiva do governo prometida pelo secretário sobre a reestruturação dos cargos de Assessor de Comunicação extintos com a refoma, Sidnjor foi surpreendido com a reedição da medida

Dirigentes do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Tocantins – Sindjor/TO foram surpreendidos com a republicação, segunda-feira, 18, da Medida Provisória (MP) nº 001/2013, a mesma que extinguiu o cargo de Assessor de Comunicação na estrutura do governo. Isso ocorre mesmo depois do secretário de Relações Institucionais Eduardo Siqueira Campos ter afirmado, categoricamente, em entrevista à imprensa e nas redes sociais, que nada mudaria, e que a situação seria revertida. Não foi o que aconteceu.

Agora, os jornalistas questionam se a palavra do secretário tem o peso que se espera de quem realmente decide, ou se quem está dando as cartas no governo, nesse caso específico, é o secretário da Administração Lúcio Mascarenhas, responsável pela republicação da MP, e que nunca escondeu o desprezo que tem pela categoria, especialmente pelos assessores de imprensa.

Diante da afirmação do secretário Eduardo na época, o Sindjor chegou a encaminhar ofício aos dirigentes da comunicação do governo e ao próprio governador Siqueira Campos, solicitando a inclusão dos cargos na republicação da Medida Provisória 001/2013, e que os mesmos fossem providos exclusivamente por profissionais graduados em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo. No mesmo documento, o Sindjor faz referência à importância da afirmação do secretário estadual de Relações Institucionais, Eduardo Siqueira Campos, que em entrevista à imprensa declarou que o cargo de Assessor de Comunicação seria mantido.

Após a declaração do secretário Eduardo, o Sindicato, por várias vezes, procurou o secretário de Comunicação do governo, Arrhenius Naves, e o presidente da Agência de Notícias (ATN), Cristiano Machado, para reafirmar a promessa de Eduardo de que os cargos seriam mantidos. Tudo em vão.

“O saldo de tudo isso é um total de 20 ou mais jornalistas profissionais desempregados, fora da folha de pagamento deste mês, a espera de uma decisão que se arrasta, causando grande desgaste à imagem do governo diante de mais uma promessa que não foi cumprida. Como se isso não bastasse, os jornalistas aprovados no concurso do quadro geral ainda não foram nomeados e não há previsão para isso”, observa o presidente do Sindjor Júnior Veras. 

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