O desaparecimento da adolescente Carla Caroline, sumida desde o dia 5 de julho em Porto Nacional, ainda não foi cadastrado na Rede Nacional de Identificação e Localização de Crianças e Adolescentes Desaparecidos (ReDESAP), criado pelo Ministério da Justiça para auxiliar na localização de desaparecidos.
A polícia continua investigando o desaparecimento, mas segundo a SSP ainda não há informações a respeito do paradeiro da menor.
Outro caso que também não consta no cadastro nacional de desaparecidos é dos jovens Adriel Marques, de 15 anos e seu primo, Lucas Carvalhinho, de 18 anos, desaparecidos desde o dia 8 de fevereiro, em Palmas.
Circunstâncias
De acordo com a família, Ana Caroline saiu da casa do avô no dia 5 de julho para voltar à sua residência e não foi mais vista.
A polícia já investigou várias denúncias, inclusive de sequestro, mas não encontrou evidências deste tipo de crime.
A polícia investigou também informações segundo as quais a menor teria sido vista nas cidades de Ponte Alta e Natividade. As duas informações eram falsas. Depois disso não foram repassadas novas informações.
Adriel e Lucas
Já no caso dos jovens Adriel Marques e Lucas Carvalhinho a família levantou suspeitas do envolvimento de policiais militares Rotam no desaparecimento.
Um Inquérito Policial Militar (IPM) instaurado pelo Comando da Polícia Militar não encontrou indícios da participação dos policiais. O caso é investigado também pelo Ministério Público e pela Justiça Militar.
Responsabilidade
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) não é responsabilidade dos órgãos governamentais fazer a atualização do cadastro nacional. De acordo com a SSP o cadastro nacional pode ser atualizado por qualquer pessoa, inclusive pelos familiares dos desaparecidos.
Ainda de acordo com a SSP, o órgão encaminha semestralmente ao Ministério da Justiça as estatísticas de pessoas desaparecidas e localizadas. No próximo relatório a ser enviado ao final de julho, vai constar os nomes de Carla Caroline, Adriel Marques e Lucas Carvalhinho.
Só três cadastros
No site do Ministério da Justiça (www.desaparecidos.mj.gov.br) consta que o estado do Tocantins cadastrou 11 pessoas desaparecidas desde o ano 2000. Destes, oito foram encontradas e três não foram localizadas.
No cadastro constam os nomes de Euricléia Anasilvia Gonzaga Batista, desaparecida em Araguaína desde março de 2004, aos 10 anos, quando retornava da escola, por volta das 17h30. A criança não chegou em casa e não foi mais vista
Outro cadastro é de Samara Coelho de Jesus, que desapareceu em Colinas do Tocantins em 2003, aos 11 anos de idade. A menor saiu sozinha para andar de bicicleta e nunca mais retornou.
O terceiro caso é de Plácido de Souza Cruz. Ele saiu de casa em 10 de outubro de 1967 para servir ao Exército em Ponte Alta. Depois disso enviou uma carta para a família informando que tinha sido dispensado do serviço militar e ido trabalhar no Par, mas não manteve mais contato com a família.
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