Depois de duas derrotas, a negativa da liminar e a suspensão do registro pela Comissão de Ética do PMDB Nacional a Júnior Coimbra e ao deputado estadual José Augusto Pugliese(PMDB), o deputado e presidente afastado da legenda voltou à carga ontem para tentar reverter em Brasília sua situação de impedimento de candidatura, mas com o objetivo principal de garantir legenda para Pugliese disputar reeleição na Assembléia Legislativa.
Aliados de Coimbra informaram mais cedo ao Portal T1 Notícias que o deputado conta em Brasília com aliados fortes e está confiante que conseguirá reverter na Nacional a situação criada no Tocantins.
Partidos aliados não aceitam Coimbra
O fato é que os partidos que terminaram de compor a Nova Aliança no final da tarde de ontem, segunda-feira, 30, incluíram na pauta do acordo a garantia de que os deputados Júnior Coimbra e José Augusto Pugliese não comporiam o bloco dos candidatos proporcionais.
Questionada, no começo da tarde de hoje sobre a possibilidade de aceitar um acordo com o deputado Júnior Coimbra, a senadora Kátia Abreu amenizou, mas confirmou que existe um pacto com os novos aliados em torno do assunto.
“Não tenho nada de pessoal como impeditivo, mas os nossos aliados nos questionaram sobre este tema e ficou acordado que não haveria recuo de nossa parte nesse sentido”, informou a senadora por telefone ao T1 Notícias.
Compõe o bloco, com candidatos a deputado federal, o PV, PT e PSD, além dos nomes do PMDB.
Afinado com Amastha
O deputado está afinado com o prefeito Carlos Amastha desde a votação que escolheu Rogério de Freitas(PMDB) para a sucessão do presidente da Câmara de Palmas. Segundo informações levantadas pelo Portal T1 e publicadas em 24 de junho, o acordo prevê o apoio do grupo de Coimbra para o candidato de Amastha, Tiago Andrino. Hoje em seu perfil no twitter, o prefeito negou a informação, susentando que não houve acordo na eleição da Câmara. Ele defendeu que Coimbra consiga manter a candidatura.
(Atualizada às 17h48 com alteração)
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