Ao comentar ao T1 Notícias nesta quinta-feira, 4, o início do julgamento da ação que envolve seu mandato no TRE, a deputada estadual Amália Santana (PT) disse estar acompanhando o processo cotidianamente e que continua esperançosa pela sua absolvição. Amália disse que suas chances são reais, que não cometeu nenhum crime eleitoral e o que houve foi um erro técnico. Ela disse também que não foi bem orientada pela sua equipe sobre as doações de campanha.
O Ministério Público Federal entrou com uma representação contra a deputada, que foi protocolada ainda em 2010 por captação ou gastos ilícitos de recursos, para fins eleitorais, durante o pleito. Caso não comprove a origem dos gastos, a deputada pode ter seu diploma cassado. No Tribunal Regional Eleitoral, o relator da matéria é o juiz Zacarias Leonardo, que votou favorável à cassação na sessão desta quarta-feira, 3. O voto do relator foi acompanhado pelo o juiz Waldemar Cláudio. Na sessão o juiz Mauro Ribas abriu divergência e votou contra a cassação e o julgamento foi interrompido por um pedido de vista do juiz João Olinto.
Amália teve as suas contas de campanha de 2010 rejeitadas por não conseguir comprovar a origem de R$ 82 mil utilizados.A doação, de acordo com a deputada, foi feita por ela mesma é proveniente de um empréstimo junto ao Banco do Brasil. “Na época todas as agências do Banco estavam em greve e foi isso que contribuiu para o erro técnico que cometemos. Não houve nada de ilegal e eu quero acreditar na justiça do Tocantins”, afirmou, confirmando esperar ser absolvida.
Solange não comenta
Também procurada para falar sobre a sessão ocorrida na noite desta quarta-feira, 3, na qual o Pleno do TRE também analisou as ações que envolvem seu mandato, a deputada Solange Duilibe disse que só vai comentar o assunto após a finalização do julgamento. No julgamento das ações que pedem a cassação de Solange, além do relator Zacarias Leonardo, também votaram a favor da cassação os juízes José Ribamar e Waldemar Cláudio. O juiz Mauro Ribas abriu divergência e votou contra a cassação. O julgamento foi interrompido pelo pedido de vista do juiz João Olinto.
Duas ações pedem a cassação da deputada Solange Duailibe, uma é a Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME), que foi proposta pelo suplente de deputado estadual Ivan Vaqueiro (PT), que acusa Solange de ter realizado captação ilícita de recursos e abuso de poder econômico durante a campanha de 2010. A outra ação, é uma Representação, que foi movida pelo Ministério Público Eleitoral. As duas ações questionam a não comprovação da origem de utilizados por Solange Duailibe durante a campanha de 2010. Segundo as ações, a deputada não teria comprovado a origem de R$ 230mil.
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