A presidente regional do PMB - Partido da Mulher Brasileira, Meire Carreira, falou ao T1 Notícias no final da manhã desta segunda-feira, 4, para lamentar a postura do deputado federal Carlos Gaguim(PTN), que comemorou decisão judicial em desfavor do partido em nível nacional, reduzindo seu tempo de TV.
“É lamentável ter um parlamentar federal tocantinense, que já ingressou no partido e até o presidiu, comemorando perda de tempo na TV do Partido da Mulher Brasileira. Quem torce contra o PMB, torce contra sua bandeira principal que é a defesa dos direitos da mulher e da sua participação na política. Para mim, soou como preconceito”, disse a secretária de Meio Ambiente, que comanda a legenda no Estado.
O entrevero de Carlos Gaguim com a legenda surgiu quando após decidir deixar a legenda, e entregá-la ao comando de sua esposa, Rose Amorim, foi surpreendido com a decisão da direção nacional de entregar a legenda no Estado a aliados da vice-governadora, Cláudia Lélis(PV).
Na última sexta-feira, 1, Gaguim informou ao T1 Notícias sobre a vitória inicial na justiça de um grupo de 22 deputados que deixaram o partido mas não conseguiram levar junto o tempo de TV. “Agora vamos buscar o fundo partidário”, disse o deputado, que estima que o PMB tenha cerca de R$ 30 milhões na divisão do bolo que a Justiça Eleitoral faz com os partidos.
Meire Carreira disse que espera que o trabalho do partido em todo País se traduza na eleição de mais representantes nestas eleições municipais, para que em 2018, um novo grupo de representantes, fortalecidos nas bases, ocupe as cadeiras do Congresso nacional. “Acredito no PMB como uma nova força política de representação da mulher, e acho que estas disputas de ego são questões menores”, finalizou.
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