Peemidebistas do Tocantins se reuniram nessa sexta-feira, 6, para deliberar sobre a reorganização do partido no Estado. Os membros da sigla decidiram propôr ao Diretório Nacional do partido um Ato Formal para pôr fim à atual Comissão Interventora e a investidura de uma Comissão Provisória. Não sem antes buscar um entendimento com a Ministra Kátia Abreu, atual presidente da legenda, a quem uma comitiva deve procurar esta semana.
Na reunião no Hotel Rio do Sono, que começou com uma hora de atraso e adentrou o início da noite, os membros defenderam a reestruturação da sigla e união de todos os componentes.
Membros de peso no partido estiveram presentes: Osvaldo Reis, Carlos Gaguim, Nilton Franco, Moisés Avelino, Carlos Braga, Derval de Paiva, José Augusto Pugliese, Josi Nunes, Dulce Miranda representando Marcelo Miranda, Paulo Lima, além de outros membros. A ministra Kátia Abreu não participou nem enviou representante para a reunião.
Discurso de mudança e união
Derval de Paiva começou a reunião ressaltando a dificuldade em que se encontra a legenda: “estamos com um dilema, a Comissão Interventora veio na hora certa, mas já cumpriu o seu papel, e falta um Ato Formal para pôr fim, porque ela tem prazo indeterminado. Temos que nos reorganizar enquanto partido e passar uma esponja no passado”.
A sigla visa as eleições municipais do ano que vem, já que os partidos tem prazo para filiação até setembro.
Osvaldo Reis, que convocou a última reunião, também citou que o partido precisa ter foco nas próximas eleições e disse estar preocupado com as formações das comissões provisórias nos municípios. “Nada se constroi de cima para baixo, mas é de baixo para cima. Vamos nos dividir? Qual a razão? Não há motivos para ter rachas aqui. Cada um tem seus problemas individuais, mas não vamos trazer nossos problemas para o coletivo”, pontuou.
Josi Nunes também conclamou os demais membros a formar a comissão provisória para levar ao Diretório Nacional. “Temos que tomar uma atitude e isso não significa criticar, criar crise”.
Nilton Franco também se pocisionou pela criação da Comissão Provisória: “Não podemos dividir esse partido e a senadora [Kátia Abreu] é muito importante nesse processo, assim como o governador. Sou a favor de conversarmos com a senadora e exercer a Comissão”.
“Temos que conversar com a Kátia Abreu e a Executiva não vai ficar contra o governador, nem contra a ministra”, disse o deputado federal Carlos Gaguim ressaltando que há chances da ministra buscar a Presidência da República.
“Essa Comissão não é para dar representação pessoal, mas é para homens e mulheres que queiram trabalhar pelo partido e temos que fazer isso o mais rápido possível”, conclamou Moisés Avelino.
A representante de Marcelo Miranda, deputada federal Dulce Miranda, reforçou o discurso de união: “queremos um PMDB verdadeiro, não dá pra ser pela metade. Devemos ir a Brasília e trazer uma decisão e ir aos munícipios”.
Ao T1 Notícias, Osvaldo Reis disse que os membros pretendem levar a proposta da Comissão Provisória a Brasília. A Comissão deve ser composta por cinco membros que, segundo ele, serão os que têm mandato.
(Atualizada com correções no dia 07/03)
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