A ministra do Tribunal Superior Eleitoral, Maria Thereza de Assis Moura, cassou o tempo de TV do recém-criado Partido da Mulher Brasileira (PMB). A decisão foi tomada em processo aberto a pedido da Procuradoria Regional Eleitoral. A informação foi publicada pela coluna Radar Online, da Veja, na última quinta, 30.
Quando criado, o PMB atraiu cerca de 22 deputados, que entraram no cálculo do tempo de TV da sigla. Logo em seguida, com a “janela dos 30 dias” aberta pela PEC 92, a maioria deixou o partido, que ficou com apenas um representante na Câmara. Conforme informações a que o T1 Notícias teve acesso, o processo foi aberto pelos parlamentares que deixaram a sigla após os compromissos feitos pela direção do PMB, com eles, não terem sido assumidos. Agora os deputados devem ir atrás do Fundo Partidário, que tem valor estimado em R$ 30 milhões.
Segundo informações de bastidores, o deputado federal Carlos Gaguim, que deixou o comando do PMB para assumir o Partido Trabalhista Nacional (PTN), comemorou a decisão da ministra. Gaguim ainda estaria ressentido pelo fato da vice-governadora Cláudia Lelis, do PV, ter articulado para que a secretária de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Meire Carreira assumisse a presidência do PMB no Tocantins, retirando o comando provisório da sigla das mãos de Rose Amorim, esposa de Gaguim.
Mesmo com a decisão, o PMB manteve o nono tempo de TV entre as agremiações, de quase 3 minutos diários na campanha eleitoral deste ano, o que faz dele uma das siglas mais cobiçadas para alianças. Ainda cabe recurso da decisão da ministra ao conjunto dos ministros do TSE.
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