Advogado pede ao Conselho da OAB afastamento imediato do presidente Gedeon Pitaluga

O pedido foi feito devido a operação deflagrada pela Polícia Federal, na manhã desta terça-feira, 28, na Operação Madset.

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O Advogado Carlos Francisco Xavier, de Araguaína, solicitou nesta terça-feira, 28, ao Conselho Estadual da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional do Tocantins (OAB/TO) o afastamento imediato do presidente da OAB/TO, Gedeon Pitaluga Júnior. O pedido foi feito devido a operação deflagrada pela Polícia Federal, na manhã desta terça-feira, 28, na Operação Madset.

 

No pedido, Xavier destaca que as medidas judiciais criminais determinadas foram suficientes para impor a OAB/TO o maior constrangimento moral institucional de sua história. “Eu ainda não posso afirmar que vossa senhoria cometeu os crimes noticiados na investigação e na decisão judicial, mas eu posso afirmar que acredito na verossimilhança da decisão e dos conteúdos de provas já existentes”, disse Carlos Francisco, na sua solicitação.

 

O advogado ainda complementou que tudo isso foi suficiente para causar a indignação na advocacia estadual e criar um sentimento “imediato, intransigível e irrenunciável para o afastamento da vossa senhoria da presidência”, relatou Xavier.

 

No final de seu requerimento, o advogado destaca que espera que o Conselho da OAB/TO, por unanimidade, tome a decisão de providenciar a apuração dos fatos junto ao conselho federal, “dando a devida resposta a sociedade e evitando que tenhamos que o fazer”, finalizou.

 

O T1 Notícias entrou em contato com a assessoria da OAB/TO que informou que ainda não recebeu oficialmente o referido pedido. “O Conselho Estadual, assim que tomar conhecimento, analisará oportunamente”, informaram.

 

Entenda

 

Em agosto de 2018, a Polícia Federal realizou a operação Toth para investigar suspeita de venda de decisões judiciais. Mandados de busca e apreensão fora cumpridos no gabinete e na casa do desembargador Ronaldo Eurípedes, principal alvo. A operação foi autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

 

À época, mais de 50 policiais cumpriram 13 mandados de busca e apreensão nos municípios de Palmas, Araguaína, Formoso do Araguaia, Mara Rosa (GO) e Teresina (PI), além de 39 mandados de intimação.

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