Na última quarta-feira, 29, via memorando, o diretor-geral do Hospital Regional de Araguaína, Vânio Rodrigues de Souza, determinou o bloqueio imediato dos leitos de uma das UTIs da unidade. Conforme o documento, a ação ocorreu em virtude da possibilidade do ambiente está contaminado por coronavírus. Uma funcionária do setor tinha sido afastada com suspeita de covid-19, no qual, posteriormente, seu exame deu negativo para o vírus. Contudo, quando foi realizado os testes de seus colegas de trabalho, uma outra servidora recebeu o resultado positivo para a doença.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) confirmou o caso ao T1 e disse que, por medida de cautela, fechou o ambulatório e bloqueou a entrada de novos pacientes na Unidade de Terapia Intensiva I (UTI I) do Hospital Regional de Araguaína (HRA).
“O procedimento é padrão por medida de segurança aos pacientes da unidade: após servidora apresentar sintomas clássicos da Covid-19, o ambulatório foi fechado e os servidores (todos assintomáticos) foram encaminhados para isolamento domiciliar” esclareceu a pasta.
A Ses afirma que o ambulatório será reaberto na próxima semana para reorganização do fluxo de atendimento e redução de risco ao paciente e profissionais.
O que levou o bloqueio
O memorando autorizando o fechamento da UTI ocorreu após uma servidora que atua no setor em escala regular de trabalho apresentar suspeita de contaminação pelo novo coronavírus. “Sendo necessária, nesse momento, a testagem de toda a equipe que desenvolve suas atividades dentro da referida unidade” ressalta o documento.
O exame da servidora resultou negativo para Covid-19. Contudo, uma outra profissional que atua na UTI está em isolamento domiciliar e seu exame resultou positivo para a doença, assim, os colaboradores que estiveram no mesmo ambiente que a profissional estão em processo de testagem que assegure o funcionamento da UTI de forma segura.
Por consequência, a Secretaria disse, que, mesmo bloqueado o acesso de novos pacientes, o funcionamento da UTI segue normalmente com os pacientes já internados, que também estão em processo de testagem.
E por fim, a SES destacou que, para todo atendimento realizado, a equipe multiprofissional de toda a Rede está devidamente paramentada com Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), portanto, a probabilidade de transmissão dentro do ambiente hospitalar, por parte dos profissionais, é consideravelmente reduzida.
Comentários (0)