O Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado do Tocantins (Sindesto) notificou formalmente a Secretaria da Fazenda (SEFAZ) e a Secretaria de Administração (SECAD) do Tocantins devido aos recorrentes atrasos nos pagamentos do plano de saúde Servir aos prestadores de serviços. De acordo com os ofícios nº 015/2024 e nº 016/2024, os pagamentos, que deveriam ser feitos em até 60 dias, ultrapassam 120 dias de atraso, criando um cenário de incerteza e dificuldades para a manutenção dos atendimentos.
Os atrasos estão afetando gravemente a operação dos hospitais e clínicas, dificultando a aquisição de insumos médicos essenciais e o cumprimento de compromissos financeiros com colaboradores e fornecedores. Esses obstáculos já estão começando a impactar diretamente a qualidade e a agilidade dos atendimentos, colocando em risco o fornecimento de materiais e insumos básicos, fundamentais para o tratamento dos beneficiários do plano Servir.
O Sindesto alerta que, se os pagamentos não forem regularizados, a situação poderá piorar, aumentando as dificuldades de atendimento e prolongando os tempos de espera. Embora já tenham sido enviadas notificações e realizadas reuniões com o governo, ainda não houve solução para o problema.
Thiago Antônio de Sousa, presidente do Sindesto, destaca que o cumprimento dos prazos contratuais é essencial para a manutenção de um serviço de saúde eficiente e acessível. "Os constantes atrasos no pagamento do plano Servir colocam em risco não apenas a sustentabilidade financeira dos hospitais, mas também o atendimento de qualidade aos servidores públicos. Precisamos de uma solução urgente para garantir que os serviços continuem funcionando de forma plena e que a saúde dos beneficiários não seja prejudicada" conclui o presidente do sindicato.
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