Miranda garante entregar mais 96 novos leitos no HGP e 6 UTIs até o final de agosto

Governador realizou vistoria no 3° pavimento do HGP onde está sendo finalizada a construção de 96 leitos, centro cirúrgico, UTIs com previsão de inauguração no final deste mês de agosto

Marcelo Miranda e comitiva vistoriam andamento de obras
Descrição: Marcelo Miranda e comitiva vistoriam andamento de obras Crédito: Divulgação/Secom

O governador Marcelo Miranda e a comitiva da Secretaria Estadual de Saúde estiveram no Hospital Geral de Palmas (HGP) na manhã desta terça-feira, 8, para vistoriar as obras de ampliação da unidade. Estão em fase de finalização 96 novos leitos, localizados no 3º andar, distribuídos em 48 enfermarias. Também estão em fase de finalização mais 6 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sendo 4 leitos de UTI adulta e 2 leitos de UTI pediátrica, além de banheiros adaptados e novo centro cirúrgico.

 

Em coletiva à imprensa nesta manhã, Miranda comentou a vistoria e garantiu que a ampliação deverá ofertar mais qualidade no atendimento aos pacientes. “Hoje estamos fazendo uma vistoria externa. Estão sendo finalizados mais seis leitos de UTI, centro cirúrgico e pronto socorro, com a inauguração prevista para o dia 22 de agosto. Temos ainda mais R$ 50 milhões que foram aprovados em financiamento pelo Banco do Brasil para concluir toda a parte de infraestrutura do hospital onde temos a parte de lavanderia, cozinha, dentre outros. Teremos condições de ofertar, aos que procuram o HGP, melhor qualidade de atendimento”, garantiu.

 

Para o governador a inauguração de mais 96 leitos vai diminuir o problema de superlotação. “Com a ampliação do HGP em Palmas, a construção do Hospital de Araguaína, Gurupi, e da melhoria do hospital de Paraíso, tenho certeza que a lotação vai diminuir. Se melhorarmos o sistema fora da Capital, consequentemente, as coisas vão melhorar para Palmas”, argumentou.

 

Garantia e direito à saúde

A promotora de Justiça da Saúde, Maria Roseli Pery de Almeida também participou da vistoria e destacou que a ampliação do HGP vem atender o que é de responsabilidade do Estado. “O Estado deve garantir o direito de acesso à saúde e também atender as demandas judicias que nós temos tramitado na justiça federal e estadual. Dentre as quais nós questionamos essa infraestrutura de deficiência de leitos exigindo a ampliação e organização dos serviços e a gestão de recursos humanos, ou seja, protocolos assistenciais bem executados evitam que pacientes fiquem internados desnecessariamente nos hospitais”, explicou.

 

A promotora também ressaltou que ainda existem situações de desabastecimento, mas que o Estado tem melhorado gradativamente. “Os abastecimentos de leitos, insumos, já foram muito ruins, agora melhorou muito. Ainda temos enfrentado situação de falta de medicamentos, mas numa escala bem inferior. A gestão está evoluindo. Até porque existem medidas que são possíveis de executar num prazo imediato e outras existe a necessidade de médio a longo prazo para concluir o necessário para que se efetive o direito a saúde”, avaliou Pery.

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