Aprovação da fosfoetanolamina pelo Senado é comemorada por Dulce Miranda

Deputada Dulce Miranda comemorou aprovação do uso da fosfoetanolamina no Senado. Projeto de Lei autoriza pacientes com câncer fazer uso da pílula sintética

Dulce participa de reunião sobre pílula do câncer
Descrição: Dulce participa de reunião sobre pílula do câncer Crédito: Divulgação

A deputada federal Dulce Miranda (PMDB-TO), primeira-dama do Tocantins, comemorou a aprovação no Senado do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 3/2016, que autoriza pacientes com câncer a usarem a fosfoetanolamina sintética. A parlamentar parabenizou os senadores e destacou que milhares de brasileiros aguardavam a decisão. 

Dulce é membro do Grupo da Fosfoetanolamina na Câmara dos Deputados que tem trabalhado desde novembro do ano passado e fez diversas articulações para que o Projeto de Lei fosse aprovado no Parlamento. Dulce foi a única deputada que participou do Grupo de Trabalho da Fosfoetanolamina. Foram cerca de 20 reuniões do grupo.

“É motivo de comemoração pois é um alívio para as famílias e para os pacientes com câncer. Foram meses de reuniões e articulações para conseguirmos a aprovação do Projeto de Lei. Os deputados e senadores entenderam que não se pode frustrar a esperança dessas pessoas. É uma demonstração de sensibilidade e compaixão. A Casa do Povo ouviu a voz do nosso povo”, destacou Dulce.

O projeto foi aprovado na Câmara no último dia 8 e seguiu para o Senado onde também foi aprovado na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) no dia 17 de março e segue agora para sanção presidencial.

Pelo texto do PL que tem a deputada Dulce como coautora, o paciente deve apresentar laudo médico que comprove o diagnóstico e assinar termo de consentimento e responsabilidade. O uso da substância é definido como de relevância pública.


PL

O projeto autoriza produção, importação, prescrição, posse ou uso da substância independentemente de registro sanitário, em caráter excepcional, enquanto estiverem em curso estudos clínicos acerca do produto. Para produzir, importar, prescrever e distribuir a substância, os agentes precisam ser regularmente autorizados e licenciados pela autoridade sanitária competente.


Utilização

A fosfoetanolamina é uma substância que imita um composto que existe no organismo, identificando as células cancerosas e permitindo que o sistema imunológico as reconheça e as remova. Pesquisas sobre o medicamento vêm sendo feitas pelo Instituto de Química de São Carlos, da Universidade de São Paulo (USP), há cerca de 20 anos. O órgão fazia sua distribuição de forma gratuita.

Em 2014, a droga parou de ser entregue, depois de uma portaria  da USP determinar que substâncias experimentais deveriam ter todos os registros antes de serem liberadas à população. Sem a licença, pacientes passaram a conseguir a liberação na Justiça, por meio de liminares. (Com informações da Agência Senado)

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