Aragão questiona rejeição de requerimento que solicitava audiência para debater segurança pública na Assembleia

Um requerimento de autoria do deputado Sargento Aragão (PPS) que solicitava a realização de uma audiência para debater o sistema de segurança pública no Tocantins foi rejeitado nesta terça, 20. Para Aragão, o argumento usado pelo líder do governo Osi...

Durante a sessão realizada nesta terça-feira, 20, a bancada governista rejeitou o requerimento do deputado estadual Sargento Aragão (PPS) que solicitava a realização de uma audiência pública para debater o sistema de segurança pública no Tocantins e o PCCSP-Plano de Cargo, Carreira e Subsídio dos Praças da Polícia e Bombeiros Militares.

A audiência foi uma das reivindicações apresentadas pelos representantes de associações militares aos deputados estaduais durante reunião realizada no dia 28 de fevereiro.

Para Aragão, o argumento usado pelo líder do governo Osires Damaso (DEM) que destacou o grande número de audiências sendo realizadas na Casa e a urgência de se realizar uma audiência para discutir a saúde não é suficiente. “Não há problema em se adequar então e definir uma nova data, esse argumento é fajuto”, destacou.

Durante a sessão o Deputado ainda repercutiu a situação vivenciada pelo Sargento Machado, da Policia Militar, que está preso e incomunicável no 6º Batalhão da Polícia Militar por ter expressado sua opinião quanto a metodologia utilizada pela corporação de posicionar viaturas e PM’s em rotatórias da cidade. Citando artigos do Código Penal Militar, Aragão frisou que esse tipo de atitude é ruim para a democracia.“Por isso que estou cada vez mais convicto da necessidade de desmilitarizar a polícia, o que inclusive é tema de PEC que está tramitando no Senado”,destacou.

Recurso

Ainda durante a sessão, o Deputado apresentou recurso ao plenário da decisão da Comissão de Constituição, Justiça e Redação em arquivar projetos de sua autoria que propõe o voto aberto para eleição da mesa diretora da Assembleia e que veda a recondução do presidente em eleição subsequente, e o projeto que pretende instituir a consulta popular e a autorização do Legislativo como pré-requisito para o governo proceder às terceirizações e privatizações de bens e serviços públicos estaduais. (Ascom)

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