Coautora de PL, Dulce Miranda comemora liberação da Fosfoetanolamina

Deputada tocantinense que articulou e assinou matéria com mais 15 parlamentares, comemorou aprovação de PL que autoriza a produção e uso da fosfoetanolamina

Dulce Miranda comemora aprovação de matéria
Descrição: Dulce Miranda comemora aprovação de matéria Crédito: Ascom

Membro do Grupo de Trabalho da Fosfoetanolamina e coautora do Projeto de Lei (PL) 4639/16, que autoriza a produção e o uso da pílula do câncer, a deputada federal Dulce Miranda (PMDB-TO) comemorou a aprovação da matéria na noite desta terça-feira, 8. A parlamentar disse que participou de quatro meses de intenso trabalho no grupo e com a articulação na Câmara dos Deputados. A matéria ainda deve ser analisada pelo Senado.

O PL aprovado autoriza o uso da substância por livre escolha se diagnosticados com câncer e se assinarem termo de consentimento e responsabilidade. A opção pelo uso voluntário da fosfoetanolamina sintética não exclui o direito de acesso a outros tratamentos. A substância foi definida como de relevância pública e sua produção, distribuição, prescrição, dispensação e uso poderão ocorrer mesmo sem registro sanitário.

Para Dulce é essencial e humano dar uma esperança aos pacientes  com câncer. A deputada aponta que mesmo com a liberação, as pesquisas sobre a pílula vão continuar. “Fomos aos ministérios da Saúde e Ciência e Tecnologia, nos reunimos com vários cientistas e os pesquisadores da Universidade de São Paulo. Recebemos relatos e informações de pessoas que usaram a Fosfoetanolamina e o câncer foi curado. Com isso chegamos à conclusão que seria importante liberar o uso da pílula”, disse a deputada Dulce Miranda.

Conforme a parlamentar a distribuição do medicamento deve ser pública e gratuita.

A pílula

A substância imita um composto que existe no organismo, o qual sinaliza as células cancerosas para que o sistema imunológico as reconheça e as remova. Os resultados podem variar de acordo com o sistema imunológico de cada paciente, mas há vários relatos de casos de regressão agressiva da doença e até de cura.

A fosfoetanolamina é pesquisada pelo Instituto de Química de São Carlos, da Universidade de São Paulo, há cerca de 20 anos por meio de estudos conduzidos pelo professor aposentado da universidade Gilberto Orivaldo Chierice.

(Com informações da Agência Câmara)

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