Como deve ser a escola de tempo integral? Esse é o tema a ser discutido na messa coordenada pela deputada Professora Dorinha (Democratas/TO) no Seminário Internacional sobre Educação em Tempo Integral, que acontece durante todo o dia de hoje, 30, na Câmara dos Deputados.
O evento terá apresentações de experiências nacionais e internacionais sobre o tema e reunirá autoridades da área de ensino no Brasil e de países como Portugal (José Pacheco), Espanha (Cesar Muñoz Jimenez e Cláudia Valentina Assumpção Galian) e França. Na mesa a ser coordenada pela Professora Dorinha contará com a presença do pesquisador francês Bernard Charlot, que falará sobre a experiência da escola de tempo integral na França.
Para a Professora Dorinha, é preciso estabelecer critérios diferenciados para a educação integral. “É importante ressaltar que a educação de tempo integral não é apenas ampliar o tempo em que um aluno fica na escola. A proposta pedagógica, infraestrutura e o currículo devem ser diferenciados”, disse a parlamentar.
A educação em tempo integral já está presente em diversos países, além de experiências já concretizadas no Brasil. Está presente também no Plano Nacional de Educação que tramita no Congresso Nacional, como uma das metas a serem cumpridas em diferentes etapas do ensino.
Atualmente, o tempo médio que os estudantes brasileiros passam dentro da escola gira em torno de quatro horas diárias. E os especialistas concordam que quanto maior for o tempo da criança na escola, com atividades pedagógicas, esportivas e culturais, melhor será o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos.
O seminário será realizado dentro da premissa de que direito à educação não se consolida apenas com o acesso ao ensino regular de ensino. As crianças e jovens precisam ser cuidados em toda a sua formação, ter acesso à alimentação adequada, reforço nos estudos, práticas de diversas formas de esportes e manifestações culturais.
Comentários (0)