Em visita, Joaquim Maia constata falta de remédios no Pronto Atendimento Norte

O vereador visitou a unidade de saúde na tarde desta quinta-feira, 6, e se deparou com o problema crônico da falta de remédios...

Faltam vários remédios na unidade
Descrição: Faltam vários remédios na unidade Crédito: Ascom

Na tarde de ontem, 06, o vereador Joaquim Maia (PV) esteve no Pronto Atendimento Norte para averiguar as reais condições de atendimento aos pacientes daquela unidade. Sua intenção era fiscalizar desde o atendimento aos pacientes até as condições estruturais da unidade.

Em visita aos pacientes, Joaquim percebeu a satisfação dos mesmos em relação ao atendimento dispensado pelos médicos e enfermeiros, mas pôde perceber também a falta de alguns medicamentos na sala de procedimento como o Plasil, Cetoprofeno, Dramim e Dexametasona, dentre outros. O vereador questionou a gerente da Unidade quanto à falta dos medicamentos, tendo como resposta que eles seriam repostos no fim do dia. Afim de não restar dúvidas Joaquim Maia indagou se poderia conferir a existência dos medicamentos na farmácia, obtendo uma resposta negativa da gerente que, mesmo com a insistência do vereador em conferir o estoque, foi firme na posição de não permitir a conferência. 

Para Joaquim Maia ao não permitir a entrada na farmácia para confirmar a existência dos remédios, a gerente atestou a falta dos mesmos. “Não nos dando acesso ao estoque dos remédios que a senhora garante ter, só me resta interpretar como uma confirmação da falta dos mesmos”, disse o vereador à gerente que ficou irredutível na negativa. “Em outras visitas, a esta e outras unidades de saúde, já nos deparamos com a falta de remédios, o que já é um problema crônico criado pela falta de planejamento em seu abastecimento e distribuição.” Afirmou o vereador.

Joaquim Maia também pode constatar em alguns locais a precariedade das instalações, como uma parede embolorada na ala feminina. “Esta é uma situação que para resolver depende muito mais de boa vontade e ação, do que de recursos financeiros”, afirmou em relação à parede. Dos técnicos em enfermagem, Joaquim Maia ouviu as reclamações sobre o baixo salário, que é de apenas R$790,00, além de não receberem o referente à insalubridade. “Realmente o que se paga a estes profissionais da saúde está aquém do merecido. Estas pessoas trabalham no limite e não podem errar. Além disso, é inconcebível que não recebam o relativo à insalubridade como manda a lei.” Afirmou o vereador Joaquim Maia que irá levar a discussão para a Câmara.

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