“Escute o nosso povo, prefeito!”, diz Joaquim Maia a Amastha

A proibição das Vans circularem pela capital partiu de um decreto assinado pelo prefeito Amastha. Na justificativa do decreto, está a segurança dos usuários.

Vereador Joaquim Maia
Descrição: Vereador Joaquim Maia Crédito: Ascom

A partir do próximo dia 15, usuários das Vans que há mais de vinte anos contavam com este serviço de transporte, buscando e levando os passageiros nas portas de suas casas, ao necessitar do serviço o terão limitado à rodoviária e mais quatro pontos na cidade. A proibição das Vans circularem pela capital partiu de um decreto assinado pelo prefeito Amastha. Na justificativa do decreto, está a segurança dos usuários. Segundo o secretário de Transporte, Christian Zine, com a proibição das Vans em pegar os passageiros em suas residências, “a Prefeitura poderá fiscalizar com mais rigor o conteúdo das bagagens e as documentações”.

 

Utilizando a tribuna, na sessão de hoje, 6, o vereador Joaquim Maia criticou a decisão do Prefeito e pediu para que ele “escute o povo”. Para o vereador, uma atitude como esta demonstra que o Prefeito não conhece os costumes e as tradições dos palmenses. “Será que o Prefeito perguntou ao povo se é dessa forma que deve ser instituído o transporte das Vans? Posso afirmar que não, pois, se assim o tivesse feito, a resposta seria não!".

 

“Essa decisão imposta contraria o povo e traz, mais uma vez, um aumento no custo de vida dos palmenses, que agora terão que pagar por um taxi, ou mototáxi para chegar aos pontos estipulados pela prefeitura.” Criticou o vereador. Maia lembra ainda que muitos idosos, que antes tinham o conforto de serem apanhados e deixados em casa, serão prejudicados. "O mesmo desconforto terão aqueles que levam malas e caixas, o que é comum entre as pessoas que visitam seus parentes no interior".

 

Joaquim Maia disse ainda que a justificativa dada pelo Prefeito de que com apenas os cinco pontos definidos, de chegada e partida, terão como fiscalizar o conteúdo das mercadorias e suas documentações, não é convincente. “A justificativa dada pelo Prefeito não cola. Se o problema para ele está na fiscalização das bagagens e mercadorias, poderiam fazer a fiscalização nos pontos de saída da cidade. O que está havendo é uma inversão de valores, e eu pergunto ao Prefeito: O que é mais importante, as mercadorias ou o povo?” Ao finalizar suas palavras, Joaquim Maia, lembrou ao Prefeito: “O nosso povo é diferente do povo do sul, e seus costumes devem ser respeitados. Escute nosso povo, Prefeito!”.

 

Comentários (0)