O Governo Federal anunciou, no início de fevereiro, um corte recorde de R$ 50 bilhões no orçamento federal deste ano, o equivalente a 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB). A previsão de receitas para 2011, aprovada pelo Congresso em dezembro do ano passado, foi reduzida de R$ 819 bilhões para R$ 801 bilhões. Ainda que a redução do orçamento do Ministério da Cultura não seja a maior – Turismo e Justiça chegam, respectivamente, a 84% e 64% –, a pasta já possuía um dos menores orçamentos entre os ministérios e sofreu um corte de 40%. A previsão do orçamento antes do contingenciamento era de R$ 2,09 bilhões. Após o anúncio, a expectativa é de que o MinC trabalhe apenas com R$ 1,5 bilhão.
Para a deputada federal Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM/TO) as reduções terão um reflexo negativo em todo país e comprometem o desenvolvimento de diversos núcleos culturais no Brasil. “Encarar a cultura como um elemento secundário é permitir o enfraquecimento do que temos de mais valioso. Nossa cultura, costumes e necessitam de atenção especial”, disse a parlamentar.
Segundo a parlamentar tocantinense ela e outros titulares da Comissão de Educação e Cultura convidaram os Ministros Fernando Haddad, da Educação, e Ana de Hollanda, da Cultura, para explicações sobre as ações nas duas áreas e apoiar a busca de mais recursos para os programas das pastas.
“Temos que dedicar uma atenção à cultura como forma de aprendizado. O incentivo à leitura é crucial para o desenvolvimento dos jovens e o amadurecimento do senso crítico. No Tocantins temos um evento que a acontece há dez anos e tem a leitura como foco das ações. Todas as edições do Salão do Livro do Tocantins concentrou os investimentos em atividades que incentivaram o gosto pelos livros”, concluiu Dorinha. (Da Assessoria)
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