Joaquim Maia cobra da prefeitura ações educativas para o trânsito de Palmas

O vereador lembrou que várias campanhas são feitas pela Prefeitura, mas que nenhuma é voltada para a educação no trânsito. Citou as ciclovias, que para ele foram jogadas nas avenidas sem explicações

Vereador Joaquim Maia
Descrição: Vereador Joaquim Maia Crédito: Foto: Divulgação

“O que vemos hoje é uma política voltada exclusivamente para o aumento da arrecadação através de multas. Ao contrário disso, a prefeitura deveria buscar ações que promovessem a humanização do trânsito da capital, e isto se faz com ações educativas”. Em discurso proferido na Câmara de Palmas nesta quarta-feira, 17, o vereador Joaquim Maia, cobrou da Prefeitura ações voltadas à educação no trânsito. Apresentando números, Maia, demonstrou o quanto a arrecadação com multas cresceu na capital (a previsão para 2016 é de que haja um aumento de 60% do valor arrecadado em 2015, o que pode chegar a 7,7 milhões), deixando claro que a administração tem como único objetivo a fiscalização através da aplicação de multas.

 

“É preciso humanizar o trânsito e para isso é necessário uma política inversa à que a prefeitura aplica neste momento. Hoje, o que se vê é uma preocupação exclusiva em se aumentar a arrecadação através da aplicação de multas, ainda na ideia retrógada de que se ensina punindo e não educando”, disse Joaquim Maia.

 

O vereador lembrou que várias campanhas são feitas pela Prefeitura, mas que nenhuma é voltada para a educação no trânsito. Citou a criação das ciclovias, que para ele foram jogadas nas avenidas sem nenhuma informação, ou campanha, indicando como utilizá-las. “As ciclovias, desde a sua implantação, geraram dúvidas quanto ao modo de sua utilização. Muitos sequer sabiam o que significavam aquelas faixas vermelhas nas avenidas, de modo que a sua utilização amplia o risco para os ciclistas, pois os motoristas não foram orientados em relação a elas”.

 

Mal uso do dinheiro arrecadado

Joaquim Maia destacou ainda que a Prefeitura ao contratar um Buffet para servir em seus eventos, efetuando o seu pagamento com os recursos arrecadados através das multas aplicadas pelas centenas de pardais espalhados pela cidade, contraria a lei instituída pelo Código de Trânsito Brasileiro, que determina que os valores arrecadados através de multas no trânsito devem ser aplicados em benefício da melhoria do mesmo, como campanhas educativas.

 

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