Na entrevista de ontem, dada pelo prefeito Carlos Amastha, o mesmo anunciou cortes nas despesas de custeio e redução de comissionados, contratos, estagiários e suspensão de gratificação, horas extras e férias. Com as ações, o prefeito disse que a prefeitura irá ter uma economia de R$17,5 milhões até o final do ano.
O vereador Joaquim Maia disse que ações são realmente necessárias, mas que vêm com um atraso de dois anos. “Há dois anos, quando o prefeito anunciou aumento de salário para o primeiro escalão, o alertamos sobre o problema que viria acontecer no futuro. Isto, somado ao esbanjamento do dinheiro público com viagens aéreas, shows com preços exorbitantes e tantas outras ostentações, somados à crise, fizeram agravar ainda mais a economia do município”, disse Maia.
Quem paga a dívida é o cidadão
Joaquim Maia criticou ainda a postura do prefeito em dizer que não tem uma política de aumento de impostos. “Como pode o prefeito anunciar que não aumentou os impostos? Ele promoveu a maior alta do IPTU da capital, colocando o imposto como um dos mais caros do país aumentou o ISSQN, instituiu o estacionamento pago, criou várias taxas e ainda vem dizer que não aumentou os impostos! O cidadão palmense está sentindo o gosto deste remédio amargo há mais de dois anos”.
Ao finalizar, Joaquim Maia lembrou que os servidores não podem pagar a conta sozinhos, perdendo seus direitos adquiridos, como a suspensão de suas férias, para ele o prefeito deve cortar gastos excessivos promovidos pelo seu time de secretariado, e isto não só neste momento de crise, mas sempre.
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