“Chamo a todos para uma reflexão: A Prefeitura teve aprovado, por esta Câmara, um orçamento para este ano de 2015, com um aumento de quase 20% em relação ao ano passado. Isto graças a uma política agressiva que tem aumentado impostos e taxas, que vem arrochando a cada dia os palmenses. E, em contrapartida, esta população sacrificada espera por melhorias na saúde, na educação, no transporte e outras áreas. Mas, infelizmente, o que se vê são problemas que atingem todos os setores. Por fim, estamos vendo demissões de mais de 340 servidores, sob o argumento de que a Prefeitura precisa cortar gastos.” Com estas palavras, o vereador Joaquim Maia deu início a vários questionamentos na sessão de hoje, 20.
As demissões a que se referiu o vereador, já foram publicadas no Diário Oficial de Palmas, e já chegam a 400, com o anúncio de que mais 240 ocorrerão. Para Joaquim Maia, a administração do prefeito Carlos Amastha está sendo marcada por ações controversas, pois anunciam a conquista do aumento da arrecadação, em milhões, o que não poderia ser diferente diante tantos aumentos junto aos munícipes, e ao mesmo tempo publica um decreto que diz ser necessário o corte de despesas para ajustar as contas.
Maia aponta uma das explicações: “A necessidade de cortar despesas, como quer o prefeito, é a prova de que sua administração tem dado passos maiores do que sua capacidade, o que não implica em ter feito investimentos, pois não vemos obras em sua gestão, a não ser a conclusão daquelas que já estavam iniciadas na gestão anterior. O pior é que os cortes determinados pelo prefeito atingem diretamente os mais fracos, os pais de família, com pequenos salários na prefeitura.” E ainda questiona o vereador: “Como dizer que não há recursos se vemos a prefeitura gastar tanto com grandes shows, com o pagamento da imensa tela de Led no prédio da Prefeitura, que nem ao menos permite uma leitura? Como tem dinheiro para pagar um alto aluguel para o Executivo, enquanto deixa abandonado o prédio que funcionava o shopping da Cidadania em Taquaralto? Como diz não ter recursos para pagar professores do CEMEI, substituindo–os por monitores sem treinamento, enquanto gasta milhões com gramas e pinturas de meio-fios? Porque não diminuir o número de secretarias e diminuir os altos salários do seu primeiro escalão, que capacitados como são, não teriam dificuldades financeiras, ao invés de mandar embora pais de famílias que ficarão na fila dos desempregados? Muitos são os questionamentos a essa administração equivocada que deu esperanças ao nosso povo e que tem demonstrado nem ao menos conhecer nossa cidade.” Questionou o vereador Joaquim Maia.
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