Reunidos na manhã desta quinta-feira, 31, com a Diretoria do Banco Central na sede da instituição em Brasília, os parlamentares titulares da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados ouviram do presidente do BC Alexandre Tombini que a decisão do governo de taxar em 6% os empréstimos de até 360 dias tomados por bancos e empresas no exterior tem como objetivo reforçar o combate à inflação que caminha rapidamente para o teto da meta estabelecida pelo Banco Central, de 6,5%.
Segundo o Vice-Líder do PMDB, deputado federal Júnior Coimbra (PMDB), membro titular da Comissão, a análise do Banco Central, é que com o freio do IOF a política monetária ganhará mais força. “O IOF vai contribuir para reforçar as ações prudenciais que o Banco Central vem adotando para combater a inflação”, disse o parlamentar.
Coimbra afirmou que na avaliação de técnicos do BC, ao buscarem, de forma exagerada, recursos fora do país ─ foram US$ 38,5 bilhões, entre 1º de janeiro e 28 de março, 86% a mais do que em igual período do ano passado ─, bancos e empresas estavam minando os esforços do governo em direcionar a inflação para o centro da meta, de 4,5%.
O Banco Central anunciou aos parlamentares da Comissão de Finanças que reduziu de 4,5% para 4% sua previsão para o crescimento da economia do país neste ano, como resultado das medidas adotadas desde o fim do ano passado para conter a expansão do crédito e a inflação. (Da Assessoria)
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