A deputada federal Professora Dorinha (DEM/TO) participa nesta segunda-feira,18, às 18 horas, da cerimônia de abertura do Simpósio Internacional de Redes de Atenção à Saúde Materno-Infantil - Rede Cegonha, em Brasília (DF). O encontro é promovido pelo Ministério da Saúde e contará com a presença do ministro Alexandre Padilha.
“Ainda temos problemas sérios relacionados às condições de nascimento. Segundo a Organização Mundial da Saúde, em 2008, 358 mil mulheres morreram por causas relacionas à gravidez e ao parto, no mundo, sendo que 99% dos casos ocorreram em países em desenvolvimento. É necessário traças metas e melhorar o atendimento às futuras mães”, disse Dorinha. A parlamentar tocantinense lembrou, também, que cerca de 8 milhões de crianças morrem no mundo, anualmente, antes de completar 5 anos. Dessas, três milhões vem a óbito no primeiro mês de vida – o chamado período neonatal. A maioria dessas mortes é por causas evitáveis.
Entre os objetivos do encontro estão: lançar a iniciativa da Rede Cegonha no marco da Maternidade Segura - no aprimoramento da atenção materno infantil baseado em evidências. Garantir a participação de representantes do mais alto nível técnico e político, para sensibilizar os atores estratégicos do Serviço Único de Saúde (SUS) sobre a necessidade de aprimorar a atenção ao parto e para construir alianças estratégicas, apresentar estudos científicos e evidencias de gestão Brasil e outros paises; estimular o debate sobre o impacto de soluções inovadoras na atenção materno infantil no SUS.
Nos últimos 20 anos, o Brasil, obteve importantes avanços na redução da mortalidade materna e infantil. Em 1990, a razão de morte materna era de 140 por 100.000 nascidos vivos, e a mortalidade infantil de 47,1 por 1.000 nascidos vivos. No entanto, estes índices ainda são altos em relação a outros países. Hoje a razão de morte materna está estimada em 69 por 100.000 nascidos vivos e a mortalidade infantil em 19,3 por 1.000 nascidos vivos, enquanto que no Chile a razão de morte materna se encontra no patamar de 26 por 100.000 nascidos vivos e a taxa de mortalidade infantil é 8 por 1.000 nascidos vivos.
O óbito materno e infantil são fenômenos hiper-complexos, tendo no componente da “atenção à saúde” uma participação decisiva na produção destes eventos. Um número expressivo destes óbitos é evitáveis por ações dos serviços de saúde, ou seja, por uma atenção pré-natal, ao parto e ao recém –nascido.
Rede cegonha
A Rede Cegonha é uma estratégia de mudança do modelo de atenção obstétrica e infantil por meio do fortalecimento da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, no componente atenção obstétrica. Com a implementação de uma rede de cuidados que assegure às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo, à gravidez, parto e puerpério seguros e humanizados,; e às crianças o direito ao nascimento e desenvolvimentos saudáveis, a Rede Cegonha articula ações nas três esferas de gestão do SUS de modo a garantir a melhoria da qualidade dos diversos serviços de saúde que compõem esta rede.
Seus princípios são a defesa dos direitos humanos de mulheres e crianças, o respeito à diversidade cultural, étnica e racial, as diferenças regionais, a equidade, o enfoque de gênero e dos direitos sexuais e direitos reprodutivos de mulheres e homens, jovens e adolescentes e a participação social.
Simpósio Internacional de Redes de Atenção à Saúde Materno-Infantil - Rede Cegonha
Data: 18 de abril de 2011
Horário: 18 horas
Local: Hotel Royal Tulip, Brasília Alvorada, SHTN, Trecho 1, Conjunto 1B, Bloco C, Brasília (DF)
(Da Assessoria)
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