Sargento Aragão questiona atuação do Governo Federal em greve de militares na Bahia

Nesta terça, 7, o deputado Sargento Aragão (PPS) repercutiu a greve dos militares da Bahia. Na ocasião, o deputado criticou a declaração do Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e destacou a atuação da presidente Dilma Roussef e do Partido dos T...

Durante a sessão ordinária desta terça-feira, 07, o Deputado Estadual Sargento Aragão (PPS) repercutiu a paralisação dos policiais militares no estado da Bahia. Na ocasião, o parlamentar destacou que rechaça todo e qualquer tipo de ditadura, referindo-se à atuação dos governos estadual e federal sobre o assunto.

O Deputado criticou a declaração do Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que solicitou a reserva de vagas em presídios federais de segurança máxima para transferir policiais militares envolvidos na mobilização grevista. “PM que faz greve é honesto, o que não reivindica aumento pode desconfiar dele. O trabalhador está sendo tratado como bandido e criminoso”, ressaltou.

Aragão também destacou a atuação da presidente Dilma Roussef e do Partido dos Trabalhadores na questão. “Em 2001 durante a greve da PM na Bahia o presidente Lula destacou que o cidadão policial tem o direito à greve, que inclusive na época foi patrocinada por Jacques Wagner, que hoje é o governador da Bahia e que agora tem um posicionamento totalmente diferente”, ressaltou.

A declaração feita pela Presidente Dilma de que determinará a instalação de tribunais militares em cada uma das corporações para agilizar o julgamento das infrações cometidas por policiais foi questionada pelo Deputado. “Veja o que a nossa presidente disse, não esperávamos uma declaração dessas de uma pessoa que combateu a ditadura, que apanhou e que agora quer julgamentos sumários e rápidos nas corporações”, questionou.

Sargento Aragão, que também é vice-presidente da Associação Nacional dos Praças (Anaspra) também destacou que o assunto foi repercutido em outros oito estados, como Santa Catarina e Minas Gerais, onde há representantes legítimos do segmento. (Da assessoria)

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