Os rumores sobre a possível extinção do ministério da Pesca e Aquicultura, defendida por alguns parlamentares na Câmara, incitou o deputado federal Ângelo Agnolin (PDT) a sair em defesa pela permanência da pasta no executivo, como condição vital para o desenvolvimento do setor aquícola no país.
Conforme o deputado, a atual conjuntura do segmento demanda investimentos e é fundamental a manutenção do Ministério na Esplanada para potenciá-los.“O crescente setor aquícola brasileiro precisa continuar promovendo a inclusão social, respeitando o meio ambiente e assegurando o desenvolvimento socioeconômico nesse país” disse o deputado em Plenário na tarde desta quarta-feira, 23.
De acordo com o parlamentar, os recursos hídricos do Brasil são ostentosos, já que detém 12% de água doce do planeta e mais de 8.500 km de costa marítima. “No Tocantins, por exemplo, o lago da hidrelétrica de Lajeado é uma grande potência para instalação de parques aquícolas e precisa receber atenção redobrada” exemplou.
O deputado afirmou que recentemente solicitou ao ministro da Pesca, Luiz Sérgio, agilidade no processo de licenciamento ambiental para instalação de parques aquícolas (sistema tanque-rede) no Tocantins. Porém, afirmou que embora haja empenho do Ministério, os orçamentos são curtos e a necessidade de ampliar a estrutura é indispensável.
Agnolin concluiu que é oportuno que a pesca brasileira seja valorizada. “É tempo de destravar tudo que emperra os aquicultores de trabalharem, potencializar nossos recursos hídricos, multiplicar o fomento ao setor, dar maior atenção à qualificação dos nossos produtores, mais crédito, mais subsídio a pesquisa” disse.
Sobre a possibilidade de o Ministério retomar status de secretaria nacional, como foi inicialmente criado, Agnolin foi categórico: “Temos que acelerar o barco e trabalhar duro para aumentarmos a produção dessa proteína tão saudável para os brasileiros e para o Brasil. O barco não pode voltar o curso, é vital seguir em frente” concluiu. (Da assessoria)
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